sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A SUFICIÊNCIA DA PALAVRA DE DEUS (6)


“Não é a minha Palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?” (Jeremias 23:29). SUA RELEVÂNCIA:
        Amigo leitor, o Senhor afirma aos falsos mestres que Sua Palavra é fogo. Isso significa que a Palavra é suficiente e poderosa nela mesma e que assim como o fogo, nada existe que possa prevalecer ante a força consumidora da verdade revelada. As palavras que saíam das bocas daqueles homens não eram oriundas de Deus. Eles não foram enviados por Deus, não foram autorizados a pregar, Deus não colocou Suas palavras em suas bocas. Eram movidos por ganância, por lucros passageiros. Aqueles homens, bem como todos os falsos mestres, não amavam o povo. Suas palavras eram melosas e agradáveis. Os falsos mestres modernos seguem o mesmo padrão. Então, o que pregavam ao povo era apenas palha. O que pregam hoje é mentira e a mentira nada pode suportar diante da verdade, assim como a escuridão não prevalece ante a luz.
         Deus utiliza Seus servos para a pregação da verdade. Quando Ele chamou Jeremias, o profeta ouviu estas palavras do Senhor: “Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei; às nações te dei por profeta” (Jeremias 1:5). O jovem Jeremias naquele momento sentiu sua indignidade e incapacidade diante de tremenda responsabilidade. As Palavras do Senhor revelam a soberana escolha de Deus até mesmo para o ministério da pregação. Não passava de loucura correr para pregar, quando Deus não chamou. Mesmo que as intenções eram honestas, toda tentativa era vã. É melhor continuar sua vida normal, ficar na sua humilde função dentro e fora da igreja do que correr desvairado a fim de pregar o que Deus não mandou. Quando Deus chama, Ele habilita o servo;  ele concede poder e enche a alma da verdade. É exatamente isso o que Ele comunicou a Jeremias: “...Eis que ponho as minhas palavras na tua boca” (Jeremias 1:9).
          Prossigo para deixar esse assunto ainda mais destacado. Estamos vivendo dias tormentosos de heresias, justamente porque elementos ímpios correram e estão correndo para pregar ao povo exatamente aquilo que os falsos profetas pregavam. O resultado era desastroso: “...porque dos profetas de Jerusalém saiu a contaminação sobre toda a terra” (Jeremias 23:15). Incrível! Eles estavam contaminando toda população, porque pregavam aquilo que derivava do engano dos seus corações corrompidos e gananciosos. Ouça a advertência de Deus ao povo naqueles dias: “...Não deis ouvidos as palavras dos profetas, que vos profetizam a vós, ensinando-vos vaidades; falam da visão do seu coração, não da boca do Senhor. (Jeremias 23:16). O que pregavam vinha da sujeira de seus corações, da enganosidade de corações não regenerados.
         As palavras dos falsos mestres são venenosas, contaminadoras, porque aliciam os corações. Elas levam uma paz às almas, mas é a paz que não vem de Deus. Elas fazem com que os ímpios deitem e durmam num gostoso colchão, sobre um vulcão que logo entrará em erupção da ira de Deus. Os falsos mestres põem um tapete no caminho para a chegada do príncipe das trevas com suas astutas ciladas. A multidão presume que não há sinal de ira, nem de desaprovação por parte de Deus, por isso homens e mulheres continuam vivendo em seus pecados, sentindo o conforto e a brisa em seus corações enganosos e enganados.

         Foi assim nos dias de Jeremias, porque os falsos profetas eram milhares, enquanto os verdadeiros servos enviados por Deus eram poucos. Estes eram rejeitados, humilhados e assassinados. É assim em nossos dias quando vemos a maneira debochada que tratam a Palavra de Deus. Ele está retirando Sua bondade deste mundo. Sua presença de misericórdia está dando lugar para os festejos do culto carnal, daquilo que mantém a multidão cega cercada de perigos, porém vivendo numa atmosfera venenosa. 

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