domingo, 1 de setembro de 2013

A JUSTIÇA DO JUSTO IMPUTADA AO PECADOR




“Sendo, pois, justificados pelo seu sangue, seremos por Ele salvos da Ira” (Romanos 5:9).
         Essa doce mensagem da justificação prevalece em toda Escritura! É a melodia da Graça tão receptiva aos ouvidos da genuína fé. Deus publica em Sua Palavra a lista de homens pecadores que simplesmente depuseram sua confiança no sangue remidor para que fossem aceitos como justificados. Maravilha! Abel, Enoque, Noé, Abraão, Isaque, e outros milhares creram no poder justificador do sangue do Cordeiro. Tanto no Velho como no Novo Testamento ressoa a seguinte mensagem: “Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça”. Vamos checar tal verdade?
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A Palavra de Deus mostra a triste condição do homem no pecado. Paulo toma judeus e gentios e os coloca na mesmíssima situação: “... Não há justo, nem sequer um” (Romanos 3:10). Todos são postos no mesmo “pacote” de condenados: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Que decepção para os orgulhosos judeus! Eles viviam se gabando da sua posição religiosa. Que decepção também para aqueles que confiam em seus méritos morais e religiosos! Muitos vivem religiosamente enganados e caminham para a perdição eterna.
         Mas eis que Paulo traz a lume a boa nova aos corações famintos e sedentos da verdadeira justiça, que os pecadores são “justificados gratuitamente mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:24). Eis aí a mais maravilhosa notícia que os pecadores precisam ouvir!
         O que significa isso? Simples! O que temos em nossa conta diante de Deus? Débito e mais débito. A nossa ficha criminosa contra Deus e Sua lei vem do céu até a terra. A lei de Deus afirma que nossas bocas devem estar fechadas. Ela afirma que todos são condenados perante Deus (Romanos 3:19). Todos são dignos do inferno! Mas, quando o pecador ouve a Palavra da verdade e confessa a Cristo como seu Senhor e Salvador, o que acontece? Na sua conta é imputada a perfeita justiça do Filho de Deus.
         Impressionante que Paulo toma as Escrituras do Velho Testamento para discorrer essa doutrina. Por exemplo, ele toma o Salmo 32:1e2: “Bem aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado”.
         Eis aí a preciosa e refrescante verdade para os corações que realmente foram a Cristo em busca de sua salvação! A Justiça de Cristo atribuída ao salvo indica que não há mais débito; não há mais condenação; não há mais perigo que possa causar temor. Não há mais inimizade, nem ira de Deus contra o salvo.
         Que fiquemos plenamente cientes que nada houve em nós que causasse qualquer impacto no coração de Deus. Os méritos estão somente e tão somente no sangue remidor, como afirma uma estrofe de um antigo hino:
                            Pra minha justificação, o esforço meu foi todo vão.
    Perante Deus só tem valor, o sangue do meu Remidor.
         Apropriemo-nos dessa tão bendita verdade para nosso perfeito descanso na alma. Vejamos o que Deus enfatiza a respeito da Justiça Dele em Sua Palavra:
1.      Quando Deus está profetizando em Isaías a perfeita Salvação que enviaria ao mundo por meio do Seu Servo, Ele diz: “... a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será anulada” (Isaías 51:6). Ainda: “... mas a minha justiça durará para sempre, e a minha salvação para todas as gerações” (Isaías 51:8).
2.      Os que conhecem tal fato podem afirmar: “Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face; quando acordar eu me satisfarei com a tua semelhança” (Salmo 17:15).
3.      A perfeita Justiça do Filho produz paz ao coração a absoluta certeza da sua segurança eterna: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1).
4.      Pedro sabia que sua salvação era baseada nessa verdade comum a todos os crentes: “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pedro 1:1).
5.      A reação do crente diante dessa tão sublime verdade: “Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração” (Salmo 32:11).
PERGUNTAS:
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1.                                                                                                                                                                           Você pode explicar o que significa “justiça imputada”?
2.                                                                                                                                                                            
2            O evangelho que você conheceu foi o Evangelho da Justiça de Cristo, ou foi outro evangelho?

Pela fé você descansa inteiramente na justiça de Cristo, ou em seus atos religiosos de justiça?’
3                                                                                                                                                                             Leia Isaías 64:6 e explique como Deus compara a justiça do homem?
4                                                                                                                                                                             Descreva a pureza de Cristo em 1Pedro 2:22 e 23.
5                                                                                                                                                                             O que você acha que mais falta na mensagem do evangelho em nossos dias?
6            Por que uma pessoa bondosa e religiosa não pode ser aceita por Deus em seus méritos próprios?


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