“Sendo, pois, justificados pelo seu
sangue, seremos por Ele salvos da Ira” (Romanos 5:9).
Essa
doce mensagem da justificação prevalece em toda Escritura! É a
melodia da Graça tão receptiva aos ouvidos da genuína fé. Deus publica em Sua Palavra a lista de
homens pecadores que simplesmente depuseram sua confiança no sangue remidor
para que fossem aceitos como justificados. Maravilha! Abel, Enoque, Noé,
Abraão, Isaque, e outros milhares creram no poder justificador do sangue do
Cordeiro. Tanto no Velho como no Novo Testamento ressoa a seguinte mensagem:
“Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé
lhe é atribuída como justiça”. Vamos checar tal verdade?
5
A Palavra
de Deus mostra a triste condição do homem no pecado. Paulo toma judeus e
gentios e os coloca na mesmíssima situação: “... Não há justo, nem sequer um”
(Romanos 3:10). Todos são postos no mesmo “pacote” de condenados: “Pois todos
pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Que decepção para os
orgulhosos judeus! Eles viviam se gabando da sua posição religiosa. Que
decepção também para aqueles que confiam em seus méritos morais e religiosos!
Muitos vivem religiosamente enganados e caminham para a perdição eterna.
Mas
eis que Paulo traz a lume a boa nova aos corações famintos e sedentos da verdadeira
justiça, que os pecadores são “justificados gratuitamente mediante a redenção
que há em Cristo Jesus”
(Romanos 3:24). Eis aí a mais maravilhosa notícia que os pecadores precisam
ouvir!
O
que significa isso? Simples! O que temos em nossa conta diante de Deus? Débito
e mais débito. A nossa ficha criminosa contra Deus e Sua lei vem do céu até a
terra. A lei de Deus afirma que nossas bocas devem estar fechadas. Ela afirma
que todos são condenados perante Deus (Romanos 3:19). Todos são dignos do inferno!
Mas, quando o pecador ouve a Palavra da verdade e confessa a Cristo como seu
Senhor e Salvador, o que acontece? Na sua conta é imputada a perfeita justiça
do Filho de Deus.
Impressionante
que Paulo toma as Escrituras do Velho Testamento para discorrer essa doutrina.
Por exemplo, ele toma o Salmo 32:1e2: “Bem aventurados aqueles cujas
iniqüidades são perdoadas e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem
a quem o Senhor jamais imputará pecado”.
Eis
aí a preciosa e refrescante verdade para os corações que realmente foram a
Cristo em busca de sua salvação! A Justiça de Cristo atribuída ao salvo indica
que não há mais débito; não há mais condenação; não há mais perigo que possa
causar temor. Não há mais inimizade, nem ira de Deus contra o salvo.
Que
fiquemos plenamente cientes que nada houve em nós que causasse qualquer impacto
no coração de Deus. Os méritos estão somente e tão somente no sangue remidor,
como afirma uma estrofe de um antigo hino:
Pra
minha justificação, o esforço meu foi todo vão.
Perante Deus só tem valor, o sangue do meu
Remidor.
Apropriemo-nos dessa
tão bendita verdade para nosso perfeito descanso na alma. Vejamos o que Deus
enfatiza a respeito da Justiça Dele em Sua Palavra:
1. Quando Deus está
profetizando em Isaías a perfeita Salvação que enviaria ao mundo por meio do
Seu Servo, Ele diz: “... a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça
não será anulada” (Isaías 51:6). Ainda: “... mas a minha justiça durará para
sempre, e a minha salvação para todas as gerações” (Isaías 51:8).
2. Os que conhecem tal
fato podem afirmar: “Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face; quando
acordar eu me satisfarei com a tua semelhança” (Salmo 17:15).
3. A perfeita Justiça do
Filho produz paz ao coração a absoluta certeza da sua segurança eterna:
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor
Jesus Cristo” (Romanos 5:1).
4. Pedro sabia que sua
salvação era baseada nessa verdade comum a todos os crentes: “Simão Pedro,
servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente
preciosa na justiça de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pedro 1:1).
5. A reação do crente
diante dessa tão sublime verdade: “Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, ó
justos; exultai, vós todos que sois retos de coração” (Salmo 32:11).
PERGUNTAS:
6
1.
Você pode explicar o que significa “justiça imputada”?
2.
2
O evangelho que você conheceu foi o Evangelho da Justiça de Cristo,
ou foi outro evangelho?
Pela fé você descansa inteiramente na justiça de Cristo, ou em seus
atos religiosos de justiça?’
3
Leia Isaías 64:6 e explique como Deus compara a justiça do homem?
4
Descreva a pureza de Cristo em 1Pedro 2:22 e 23.
5
O que você acha que mais falta na mensagem do evangelho em nossos
dias?
6
Por que uma pessoa bondosa e religiosa não pode ser aceita por Deus
em seus méritos próprios?
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