“Se alguém não ama ao Senhor, seja anátema! Maranata” (1 Coríntios 16:22)
Caro leitor procuremos
ver como a bíblia intensifica a maldição de Deus contra homens e mulheres que
desprezam o Senhor no viver diário, porquanto, sem amar o Senhor da glória é
viver afrontando a Deus, pois Cristo é a revelação de Deus aos homens; Ele é
para ser amado, adorado, servido, glorificado e exaltado no viver. Todos os
lábios devem proclamar essa glória a Ele! Todo caminho deve ser trilhado em
santo temor e obediência ao Rei! Homens e mulheres não têm que discutir; não
tem que argumentar; não há lugar para opinião e argumentos humanos. Cristo é o
Senhor da glória! Cristo é o Senhor, herdeiro absoluto de todo universo, desde
as coisas pequeninas, até as mais grandiosas, todas, as visíveis e invisíveis!
Tudo foi feito por meio Dele e para Ele. Ah! Quão perigoso é usar qualquer
coisa deste mundo, se não for para a glória Dele! Ninguém é dono de qualquer
coisa; nada, nem mesmo uma pequena agulha pertence ao homem. Respirar, beber,
comer, andar, passear, dormir, etc. sem que o objetivo seja a honra, a glória,
o louvor e todo amor devido Àquele que foi exaltado pelo Pai é simplesmente afrontar
a vontade soberana; é brincar à beira de um vulcão em erupção; é como um cego
beirando um precipício!
É ser maldito de Deus,
não amar a Cristo, porque está mostrando desprezo à manifestação de
misericórdia, de graça e de amor. Deus estendeu Sua mesa de bondade ao mundo, a
fim de que homens e mulheres pudessem conhecer quão grande é Sua misericórdia.
Sem essa misericórdia o mundo é palco de ardente e santa Ira; sem a
misericórdia o mundo seria destruído sem dó. Deus deixou marcas indeléveis,
como o dilúvio e Sodoma e Gomorra do que Ele é capaz de fazer com homens e
mulheres que ousam viver no pecado.
Sem amar a Cristo os
homens estão desprezando Sua humilhação. É recusar Sua prova de amor; é
simplesmente abominar a compaixão do próprio Deus entre os homens; é querer
humilhá-lo além da Sua humilhação; é ousar pisoteá-Lo e esmagá-Lo como um verme
e assim considerá-Lo como um eterno defunto. Mais do que isso, o não amar ao
Senhor da glória é xingar o paraíso celestial e tapar o caminho para a perfeita
glória com entulhos humanos. Não amar a Cristo é recusar esse único caminho de
acesso a Deus, porque estão dando preferência aos caminhos imundos que aqui
vivem palmilhando. Eles gostam dessa luz que brilha temporariamente neste mundo
e acham que estão caminhando para a evolução do pecado. Acham que chegarão à felicidade
duradoura, quando neste mundo poderão conviver para sempre com a maldade, ao
apagar de uma vez por toda com o bem.
Não amar ao Senhor é
desprezar toda proteção, todo refúgio e segurança, porque acham que encontram
aqui no meio dos homens. Não querem compromisso de submissão nem obediência ao
Rei, pois já fizeram aliança com o príncipe deste mundo. Estão declarando que
Deus é mentiroso, pois não veem sinais de perigo adiante. Os infortúnios desta
vida para eles são normais; a morte é o bendito descanso que tanto merecem. E
quanto aos acontecimentos eternos, isso não é levado em conta, porquanto o que
vale é viver aqui.
Se o homem não amar a
Cristo é um anátema – maldito de Deus! Caminha como um louco debaixo da Ira!
Estar debaixo desse anátema, significa que todos os terrores da lei, da criação
e dos anjos estão sobre ele. Todos os atributos da natureza divina estão
voltados contra ele, visto que não ama Cristo. Não há desculpa; não há pobreza;
não há aparência, pois gravíssima culpa paira sobre sua cabeça.
Então, não há outro
recurso para o pecador, a não ser se humilhar, porquanto Deus não deu opção aos
homens de obedecer ou andar em desobediência. Eis o caminho da cruz! Eis a
provisão bendita no Filho para a salvação! Eis aquele que provou Seu amor, se
humilhando e indo até a cruz! Eis Aquele que venceu a morte, o inferno, o mundo
e o diabo, a fim de ser o Salvador dos pecadores! Mesmo assim, diante dessa
verdade, seres humanos ousam continuar em seus pecados? Não há razão para que a
fornalha ardente da Ira de Deus seja acesa sete vezes mais? Há, ou não há razão
para os inimigos sejam empilhados como lenha e lançados lá?
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