“Mas se não fizerdes assim, estareis
pecando contra o Senhor; e estai certos de que o vosso pecado vos há de achar”
(Número 32:23).
Prezado
leitor, que este tema venha ocasionar grande despertamento aos leitores que
realmente levam a Palavra de Deus a sério. A bíblia aponta o pecado como o
veneno das nações; como a arapuca no caminho; como a causa de toda desgraça,
infelicidade e miséria aqui e na eternidade. Somente o Deus de misericórdia
pode mostrar nos corações a calamidade desse inimigo, por isso preciso pregar
constantemente contra o pecado. Sei que ao alçar minha voz contra o pecado
estarei sozinho, mas estou certo que meu Deus está comigo, por isso elevo a Ele
minhas orações em favor dos meus leitores e meus ouvintes.
Estamos vendo como o
pecado de Jacó perseguiu esse homem até no final de sua vida. Notemos como foi
que seu pecado transformou seu coração num palco do medo e de conseqüente fuga.
Damos graças a Deus pelos atos de misericórdia em favor de Jacó, porquanto Deus
usou os terrores do pecado a fim de que a vida daquele homem pudesse ser
amoldada e transformada, e assim Jacó deixasse toda sua arte de ludibriar os
outros e pudesse ser ISRAEL, um novo homem, líder no meio do seu povo. Vejamos
então, como a soberania agiu em sua vida. Quando ele fugiu da presença
ameaçadora de Esaú correu em direção ao seu tio Labão, um homem avarento,
ganancioso, cruel e esperto para o mal. Notemos bem que Jacó ficou distanciado
de seus pais e de seu irmão, mas não do Deus que guia, disciplina e conduz
amorosamente Seus escolhidos.
Na companhia do seu
tio Labão Deus mostrou a Jacó que sofremos o castigo pelos nossos atos, e que
somente a graça pode nos livrar e mostrar Sua justiça perante os homens.
Durante os vinte anos como empregado de Labão Jacó pode conhecer seu Deus, o
glorioso Senhor. Foi pela mão poderosa do Senhor que Jacó trabalhou
humildemente e pode ajuntar as riquezas de uma maneira justa e honesta. Não
fosse a intervenção de Deus Jacó teria sigo esmagado pela tenaz perversidade de
seu tio e sogro, por isso disse ao a Labão: “Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e
o Temor de Isaque não fora por mim, certamente hoje me mandarias embora vazio
(Gênesis 31:42). A seguir notaremos como o pecado foi esse perseguidor implacável
na vida de Jacó. O que ele plantou estava colhendo em grande angústia. Quando
deixou definitivamente a companhia de seu tio e podia caminhar livremente com
sua família rumo à casa do seu pai, tudo parecia tão confortável. Eis o que ele
vê à frente: “Jacó também seguiu o seu
caminho; e encontraram-no os anjos de Deus. Quando Jacó os viu, disse: Este é o
exército de Deus” (Gênesis 33:1,2). Quando estamos usufruindo das maravilhosas
bênçãos de Deus, não significa que doravante o caminho brilhará em radiantes
felicidades.
É verdade que o exército de Deus estava
à frente de Jacó, mas Deus estaria permitindo que seu servo conhecesse o quanto
os resultados do pecado aparecem em sua perversidade e monstruosidade em nossa
vida. Ele não retira a colheita do mal que plantamos, pelo contrário, ele deixa
para que sejamos humilhados e que saibamos o quanto somos vermes. Jacó teria
que passar pelas terras de quem? De Esaú! Agora estava só; não tinha mais papai
e mamãe presentes; agora estava humanamente sozinho para defender sua indefesa
família. Eis agora o momento quando o perseguidor implacável chega, mostrando
seus terrores no íntimo de Jacó; chegou trazendo consigo seus açoites para o
íntimo, porque o medo de Esaú domina seu íntimo. Os anos não apagam o pecado;
os anos não desmancham o mal que cometemos, pelo contrário, os anos fazem com
que aquilo que cometemos sejam transformados em verdadeiros algozes provocando
sofrimento e angústia em nossas vidas. Prezado leitor, pode estar certo que ao
semear o pecado no seu viver certamente vai colher os frutos amargos da
iniqüidade. Somente o sangue de Cristo para trazer perdão e purificação ao
pecador arrependido.
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