quarta-feira, 29 de agosto de 2012

DEUS – PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL (18)



Mas com inundação transbordante, acabará de uma vez com o lugar desta cidade; com trevas perseguirá o Senhor os Seus inimigos” (Naum 1:8).
         Prezado leitor, o texto de Naum é profundamente revelador, por isso não posso deixar de examiná-lo e trazer a lume os profundos ensinos a respeito dos juízos de Deus. Faço isso porque estou certo que essas verdades devem ser conhecidas de todos, mesmo que não sejam agradáveis aos corações tão sofisticados e enganosamente religiosos dos homens modernos. Ninguém conhecerá as compaixões de Deus, Sua graça e misericórdia em atuar livremente, salvando quem Ele quiser salvar (Romanos 9:18), se primeiramente não conhecer que Ele está agindo com justiça e juízo neste mundo contra aqueles que estão vivendo em seus pecados.
         Na mensagem de ontem procurei mostrar que Deus persegue Seus inimigos com trevas da solidão. Pudemos ver que milhares de homens e mulheres lutam diariamente para subirem as alturas da felicidade, do prazer de sentirem fortes tendo a companhia dos homens, mas não demora, para que sejam atraídos de volta ao vale, para a realidade da vida. Estão sendo empurrados para a solidão paulatinamente; estão sendo encaminhados para ficar isolados na cela do medo, do desespero e da morte.
         Prossigo em dizer que Deus persegue Seus inimigos com os próprios agentes das trevas. Nas trevas os inimigos usam todos os meios para mascarar suas intenções; se tornam religiosos e buscam bênçãos na própria escuridão a fim de alcançar seus intentos corrompidos. Mas não percebem que seus verdadeiros inimigos estão camuflados nas trevas; não veem o quanto eles se tornam maliciosos e perigosamente embusteiros nas trevas. Nas trevas os inimigos do Senhor não conseguem ver além da aparência; suas mentes estão em plena escuridão, desnorteadas. Foi assim a vida e o reinado do rei Acabe em Israel (1 Reis 22). Aquele homem tão pervertido foi cercado de falsos profetas. Eles eram elementos perigosos, disfarçados, que tinham tudo, comida, segurança e conforto, desde que favorecessem ao rei. A função religiosa deles era declarar que Deus estava ao lado do rei em qualquer ato. Eram sempre positivos e suas palavras eram adornadas sempre com o favor de Deus, Jeová.
         Nas trevas os inimigos do Senhor estão sendo sempre fisgados por elementos assim, porque a mensagem destes favorece suas intenções; seus deuses sempre são positivos e amorosos; suas festas sempre são recheadas de alegria, de sentimentos que parecem espirituais e de respostas favoráveis aos seus anelos e intentos carnais e mundanos. Nas trevas os inimigos se alegram demasiadamente naquilo que parece ser de Deus, porque toda pintura é humanista e salienta sempre as necessidades e sensualidades.
         Digo e afirmo que nas trevas os inimigos do Senhor caem em armadilhas mortais que podem prender suas vidas e acorrentá-los para sempre. Nas trevas satanás aparece como um deus e consegue cativar corações com suas mentiras mais atraentes, especialmente mentiras que chegam em belos pacotes espirituais. Satanás é esperto em se camuflar e dar uma aparência de que é um deus melhor e mais agradável aos sentimentos humanos. Assim, nas trevas os inimigos são elevados na vaidade e as emoções superam a razão. Nas trevas as sofisticadas mentiras religiosas são bem-vindas, porque elas confirmam a vaidade e asseguram sucesso.
         Caro amigo, quão contagiante e estimulante são as trevas! São nas trevas que o mundo parece ser ainda melhor; que o viver aqui parece ser mais paradisíaco. Nas trevas todas as realidades eternas ficam fora. Os inimigos não podem tolerar a realidade do juízo e condenação; não suportam o fato que são tratados como culpados e que vão ter que enfrentar a Ira de Deus.
         Meu amigo, o Deus de misericórdia chama pecadores das trevas para Sua maravilhosa luz. A mensagem do evangelho proclama a verdade. No evangelho da glória de Cristo não há mistura de verdade com mentiras. É a puríssima verdade! É pela verdade pregada que Deus chama pecadores.  


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