quarta-feira, 30 de maio de 2012

A TRISTE DECISÃO DO PECADOR (17 de 17)



"Assim diz o Senhor: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas: qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: não andaremos." Jeremias 6:16.
A TRISTE DECISÃO DO HOMEM (última).
            Amigo leitor, toda lei de Deus descreve fielmente a corrupção do coração dos homens em seu caminho de desobediência. Todos os seus pensamentos e atos estão continuamente dizendo a Deus: “Não andaremos em teu caminho”. Os homens foram, são e serão sempre assim em todos os tempos, e a lei do pecado afirma que eles vão de mal a pior, a não ser que haja a intervenção misericordiosa do Senhor. Onde entra o sol da compaixão de Deus, conheceremos que ali Ele opera Seus milagres em corações.
         O povo de Nínive, capital da Assíria era, sem dúvidas, merecedor do castigo da Ira de Deus. Era um povo extremamente cruel, por isso o profeta Jonas tanto desejava que Deus derramasse Sua fúria a fim de extirpar toda aquela população da face da terra. Porém, o cap. 3 do livro de Jonas descreve um acontecimento jamais ocorrido, nem mesmo no meio do povo de Israel. Qual foi o resultado da pregação do profeta naquela cidade? Esperava daquele povo uma reação de ódio contra aquele profeta israelita, para matá-lo imediatamente. Mas não foi assim! O que o profeta presenciou foi algo inusitado! Houve um avivamento! Toda população foi convencida da necessidade de humilhação perante o Deus de Jonas! A mensagem do profeta transmitia um iminente juízo de Deus contra toda aquela cidade de cento e vinte mil pessoas. Então o temor chegou ao trono, e o rei foi o primeiro a tomar as medidas que evidenciavam arrependimento; sua decisão mobilizou toda população e até mesmo os animais foram colocados na mesma situação alarmante: “E fez uma proclamação e a publicou em Nínive, por decreto do rei e dos seus nobres, dizendo: não provem coisa alguma nem homens, nem animais... mas sejam cobertos de saco... e clamem fortemente a Deus; e convertam-se cada um do seu mau caminho, e da violência que há em suas mãos” (Jonas 3:7, 8).
         Por que aquele povo se arrependeu? Por que mudou o coração de toda aquela população? Foi uma atitude derivada da livre iniciativa deles? Absolutamente, não! Eis que a resposta aparece nas doces e meigas palavras do Senhor dirigidas ao Seu servo Jonas: “E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a esquerda, e também muito gado?” (Jonas 4:11).
         Amigo leitor cerquemo-nos da verdade mais preciosa narrada em toda Escritura: “Rendei graças ao Senhor porque...a Sua misericórdia dura para sempre” (Salmo 136:1). O que a Bíblia faz em toda sua extensão é exibir o desenrolar das misericórdias do Senhor através da história da raça humana. Os corações humilhados e quebrantados voltam imediatamente ao Deus que visita o pecador e o levanta da sua miséria e escravidão. Notemos como Ele tem prazer em comunicar com homens e mulheres que se lançam aos Seus pés em busca do Seu perdão: “... ao coração quebrantado e contrito, não desprezarás, ó Deus” (Salmo 51:17). È o Senhor em plena atividade salvadora neste mundo pervertido, estendendo Sua compaixão e salvando homens e mulheres da triste escravidão do pecado. Ele não veio ao mundo em busca dos bonzinhos, religiosos, etc., mas sim em busca dos pecadores, dos perdidos, daqueles que querem o perdão e a justiça que vêm do Senhor e salvador.
         Que estas meditações baseadas em Jeremias 6:16 venham glorificar o Senhor levando os leitores atentos ao temor devido a Ele, e produzindo no viver o fruto do verdadeiro arrependimento. GLÓRIAS AO SEU NOME!

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