quarta-feira, 20 de junho de 2012

A TRISTE ESCRAVIDÃO DO PECADO



Não é isso que te dissemos no Egito: deixa-nos, para que sirvamos os egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto” Êxodo 14:12.

                Não se pode esperar da natureza humana algo melhor. Servir ao pecado é a coisa mais saborosa para a mente carnal. Os quatrocentos e trinta anos de dura escravidão no Egito sob a mão cruel de Faraó, em nada conscientizaram o povo de Israel da grandeza, do amor e do poder de seu Deus. Não importava as chicotadas, as mortes de suas crianças, o ser um povo sem uma pátria própria, sem religião própria, sem liberdade, etc.; em nada era motivo de regozijo trilhar sob o Poderoso Braço de Jeová no caminho certo para Canaã, sua pátria.
                A natureza pecaminosa do homem é assim, prefere ficar no vale do pecado, servindo ao pecado, do que servir a Deus. A natureza maligna do pecador não pode suportar a liderança de Deus, nem confiar nas providências de Deus. Se for puxada com uma corda para a subida rumo ao céu, logo a corda romperá e ela rolará de volta ao lugar que tanto ama. O mundo é seu lugar aprazível e suas recompensas passageiras tanto lhe atraem.
                Por que a escravidão do pecado? Primeiro, porque há uma falsa impressão de liberdade no pecado. Seu coração enganoso e enganado lhe joga confetes e lhe assegura que ele tem direitos de viver do jeito que gosta e que esta vida aqui é a melhor.
        Segundo, porque o pecado lhe assegura uma normalidade no viver, que há plena segurança no caminho por onde está indo, que há proteção e que nada há de censura.
        Terceiro, porque há um sabor de prazer no pecado, e o campo do prazer é vastíssimo. O horizonte do viver mundano é lindo e apresenta muitas doçuras de promessas agradáveis para um viver melhor nesta vida.
        Quarto, porque o próprio pecado fornece um aparato religioso no coração sossegado do pecador. Há uma paz do pecado e com o pecado e seu deus aparece constantemente para lhe sussurrar no íntimo que tudo está bem e que haverá um final feliz na jornada.
        Quinto, porque não há qualquer dispositivo no pecador escravo do pecado que lhe faça interessar por Deus e pelos caminhos de Deus. O caminho do Senhor é estreito e exige a disciplina de ser guiado em santidade e provação que culminará na felicidade eternal. É loucura para o pobre escravo conceber uma vida melhor do que esta vida mundana. Seu céu é o paraíso mundano e seu deus terreno é o seu braço forte.
                Somente o poder absoluto da Graça salvadora para arrancar o pecador das prisões do pecado. Quando os olhos da alma são abertos o pecador pode se inteirar de sua tão drástica situação. Clamará e invocará o Nome do Senhor para ser salvo. O Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do diabo.

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