sexta-feira, 15 de junho de 2012

QUANDO UM CAMINHO PARECE DIREITO



Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” Provérbios 14:12.
         É bom que examinemos bem o ensino tão norteador que nos traz este verso. Ele mostra o quanto a Palavra de Deus é um livro revelador, e que nada pode ficar oculto diante da Suprema verdade inspirada. Este verso aparece como um raio-X do céu para mostrar aquilo que está oculto no coração, que parece sábio e espiritual aos olhos humanos, mas que, sob o escrutínio bíblico não passa de ser loucura.
                   Importa que primeiramente saibamos que há caminho claramente não direito. Sua sujeira é perceptível de longa distância. Por exemplo, tem o caminho da desonra. Alguém poderá fugir do pecado do roubo a fim de que não seja preso. Ele quer preservar seu nome de uma infâmia tal. Tem também o caminho que expõe claramente o abismo lá adiante, e muitos são aqueles que evitam transitar por esse caminho. Muitos podem fugir das drogas, ou de outro vício que poderia empurrá-los para a morte repentinamente. Religiosamente falando, muitos fugiriam de uma seita claramente satanista e com o envolvimento direto com as trevas. São muitas as religiões que fazem isso, mas de forma tão encoberta que seus seguidores não percebem as artimanhas do pai da mentira.
                   Mas tem o caminho aparentemente direito. Por quê? A avaliação desse caminho é feita pelo próprio homem: “... que ao homem...”. Não é uma avaliação baseada em convicções documentadas. O homem examina o caminho que aos seus olhos parece direito, porque foi feita uma avaliação à luz da presente situação. Ele não examinou nem o que ocorreu no passado, nem tampouco as conseqüências futuras. Foi baseado em pura emoção, à luz do presente contexto social, firmando na possibilidade de que no final daquele caminho não haverá qualquer juízo, porquanto muitos já tomaram o mesmo caminho e estão indo muito bem. Também, o caminho é examinado à luz da facilidade com que o homem enganado pode transitar por ele. Tudo fácil, sem qualquer empecilho em sua frente.
                   Mas há um final desastroso. Por quê? A primeira coisa a considerar neste ponto é que todo caminho tem um final. Nesta vida sempre estamos indo em direção a um final. O final desse caminho é desastroso porque não houve o apoio de Deus e de Sua Santa lei. O homem tomou sua decisão e ignorou o Grande e Sábio Senhor que vê todas as coisas e que Seu juízo permeia toda terra. É um caminho desastroso também porque está desvinculado da abnegação e do amor ao próximo. Parece direito ao homem, mas no final trará prejuízo aos seus semelhantes. Devemos considerar também o fato que o ser humano está cumprindo a lei da semeadura, e que ele há de ceifar aquilo que semeou. Consideremos também o juízo. Ninguém pode ficar impune em seus atos tortuosos. O juízo virá na eternidade, mas também acontece aqui com tristes resultados.
                   Mas o verso não termina assim, pois nos mostra também o resultado do “caminho que ao homem parece direito”. Resulta em “Caminhos de morte”. São “Caminhos de morte” nos seus resultados imediatos. Todo pecado tem como seu efeito a morte. Ela aparece trazendo suas desgraças em forma de tristeza, depressão, angústia, dor, e outras coisas semelhantes. Também são “caminhos de morte” no sentido que ela aprisiona a alma nesta vida. E pode chegar ao ponto de que a alma fica sem qualquer esperança nesta vida. Uma enfermidade mortal, ou mesmo um percurso de dor e solidão pelo resto da vida. E podemos adicionar que dará em “caminhos de morte” quando a alma poderá ser empurrada para o abismo eterno em vergonha e horror eternos.
                   Amigo, o único caminho seguro para a alma é o caminho da cruz. Não tem esperança para o perdido fora do sangue do Cordeiro de Deus. Certamente é humilhante a decisão de ir a Cristo, mas é o caminho certo da paz com Deus e da segurança eterna. O caminho para o céu é o único caminho documentado e triunfante para o céu.

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