quarta-feira, 6 de junho de 2012

A PACIÊNCIA DE DEUS



Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” 2 Pedro 3:9.
        No esplêndido cap 3 desta carta Pedro está mostrando ao povo de Deus a razão da demora do Senhor em não retornar a fim de por um ponto final neste mundo, reino de homens malignos e perversos. As seguintes lições despontam neste riquíssimo cap..
        Em primeiro lugar a aparente demora de Deus traz o escárnio dos homens (verso 3). Eles zombam achando que houve fracasso por parte de Deus; que ele perdeu seu poder em face do tempo que tem passado. Foi assim nos dias de Noé. Os homens escarneciam porque não viam nenhum sinal de juízo, a vida continuava normal.
        Em segundo lugar, a aparente demora de Deus não muda as leis da criação (verso 5). As leis do Criador estão mantidas; pela sua palavra Ele rege todo universo (Hebreus 1:3). O fracasso será sempre dos homens e nunca do Senhor.
        Em terceiro lugar, a história mostra que Deus dá sinais de Seus juízos, como ocorreu no dilúvio (versos 5 e 6). Deus fez isso e deixou registrado para que o mundo soubesse que Ele é Deus e que Sua Ira paira de forma ameaçadora sobre os homens que vivem ainda em seus pecados (Romanos 1:18).
        Em quarto lugar, a aparente demora de Deus é porque os elementos para o juízo são exatamente aqueles que os homens tanto veneram e adoram (verso 7). Aí vão eles querendo fazer do planeta terra um paraíso do pecado. Acham que a criação precisa tanto do viver e da alegria tão contagiante deles, quando na realidade a criação inteira geme e sofre os efeitos do pecado. Eles não percebem que esses fabulosos tesouros terrestres estão sendo ajuntados como lenha para o fogo no aterrorizante dia do Juízo.
        Em quinto lugar, a aparente demora de Deus em nada faz com que os homens ímpios escapem do juízo de Deus. Não há lugar de esconderijo neste mundo para o homem escapar da Ira de Deus, a não ser o “Esconderijo do Altíssimo” (Salmo 91) que é Jesus o Salvador e Senhor. Rios, mares, montes, planícies, animais, etc., são submissos às ordens do Criador na execução da punição que homens merecem por viver teimosamente em seus pecados.
        Por fim, a aparente demora de Deus está explicada no tempo de Deus (verso 8). O relógio de Deus é diferente do nosso relógio. Deus não conta o tempo como nós contamos. Os segundos, minutos e horas de Deus representam trezentos, quinhentos, setecentos anos. Mil ou dois mil anos não afetam aquele que habita a eternidade. Os longos anos não alteram Seus intentos nem modificam Sua agenda.
        Sua paciência e longanimidade estão em evidência porque no decorrer dos longos anos Ele está usando de misericórdia e chamando Seu povo ao arrependimento. Meu amigo aproveite a força da paciência de Deus, arrependa dos seus pecados agora e converta-se a Cristo para sua eterna e segura salvação.


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