“Porque
eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim;
e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me
amou e a si mesmo se entregou por mim” (GÁLATAS 2:19,20)
O MUNDO
EM RELAÇÃO A UM DEFUNTO: “Estou crucificado com Cristo...”
Caro leitor, o momento urge que eu
pregue e fale sobre o verdadeiro crente, porque estamos assaltados por todo
vento de doutrinas pervertidas e maliciosas. Por isso precisamos entender o que
realmente significa vida cristã, exatamente como Paulo exemplificou em sua
própria maneira de viver. Precisamos saber que a conversão genuína leva os
pecadores à verdade da cruz, pois é na cruz onde tudo começa, onde o velho
homem é morto e o novo homem em Cristo surge, a fim de trilhar o santo caminho
rumo ao céu.
A primeira lição que devemos entender ao
examinar o texto é que a crucificação de Cristo ocorreu com a união do mundo.
Ao redor da cruz judeus e gentios se uniram, deram as mãos e numa só voz
gritaram: “Crucifica-O!”. O mundo sempre foi hostil e inimigo cruel do Filho de
Deus; sempre foi o prazer dos homens mundanos ver o Senhor da glória morto e
assim extirpado da face da terra. O mundo mergulhado no pecado nem sequer
medita num Cristo vivo, porquanto todos querem saber que Aquele que ali na cruz
foi morto, está para sempre morto; que sua história não passa de uma história
de um defunto; eles fazem festa com a morte do Senhor. Mas o mundo jamais
entendeu nem entenderá o real significado da morte do Senhor. Eles tentam
passar filmes, mas a verdade é que essa história vista do ponto de vista dos
homens mundanos sempre será assim, completamente longe da verdade e sempre
vista como motivo de dó e compaixão, assim como ocorreu com qualquer mártir
terreno.
Mas a verdade é que a Bíblia enaltece
poderosamente a crucificação. Vemos isso em toda história Bíblica, por meio dos
meios simbólicos de sacrifícios praticados desde a queda. A morte de Cristo não
ocorreu como um acidente, como se Deus fosse pego de surpresa, devido a
crueldade dos homens e até do diabo. Não! A morte do Filho de Deus veio como um
plano eterno que aconteceria exatamente no tempo certo, no dia certo e no lugar
certo: “O cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Também, nosso
Senhor mirou a cruz e todo Seu trajeto tinha em mira ser Ele mesmo o Servo de
Jeová, a fim de ser crucificado e sacrificado ali. Que história! O mundo morto
em Adão nada sabe dessa maravilhosa história e de seus fatos eternos! A
história da cruz faz parte dos mistérios de Deus, mistérios encobertos do
entendimento dos grandes deste mundo, mas que foi revelado àqueles que são
chamados à salvação eterna em Cristo Jesus.
Também, vemos como essa mensagem foi e é
de glorioso significado para o ministério dos apóstolos, pois eles tinham essa
mensagem como vinda de Deus e que era para ser narrada ao mundo inteiro: “Cristo
morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3). A fé
cristã mira essa história como a história de cada crente; pecadores
quebrantados caem em arrependimento quando ouvem essa velha história vinda aos
seus ouvidos em forma de pregação. Os servos de Deus em todo tempo sempre foram
fieis em pregar e narrar o fato que Cristo morreu ocupando o lugar de pecadores
culpados. Para o mundo isso é loucura! Para o entendimento do judeus isso é
escândalo! Mas para os crentes isso é sabedoria de Deus! Que emoção! Paulo
entendia essa história como algo que marcou sua vida, a ponto de declarar: “estou
crucificado com Cristo...”!
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