sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

“À PROCURA DE UM MORTO” (3)




“Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (GÁLATAS 2:19,20)
O MUNDO EM RELAÇÃO A UM DEFUNTO: “Estou crucificado com Cristo...”
        Caro leitor, o momento urge que eu pregue e fale sobre o verdadeiro crente, porque estamos assaltados por todo vento de doutrinas pervertidas e maliciosas. Por isso precisamos entender o que realmente significa vida cristã, exatamente como Paulo exemplificou em sua própria maneira de viver. Precisamos saber que a conversão genuína leva os pecadores à verdade da cruz, pois é na cruz onde tudo começa, onde o velho homem é morto e o novo homem em Cristo surge, a fim de trilhar o santo caminho rumo ao céu.
        A primeira lição que devemos entender ao examinar o texto é que a crucificação de Cristo ocorreu com a união do mundo. Ao redor da cruz judeus e gentios se uniram, deram as mãos e numa só voz gritaram: “Crucifica-O!”. O mundo sempre foi hostil e inimigo cruel do Filho de Deus; sempre foi o prazer dos homens mundanos ver o Senhor da glória morto e assim extirpado da face da terra. O mundo mergulhado no pecado nem sequer medita num Cristo vivo, porquanto todos querem saber que Aquele que ali na cruz foi morto, está para sempre morto; que sua história não passa de uma história de um defunto; eles fazem festa com a morte do Senhor. Mas o mundo jamais entendeu nem entenderá o real significado da morte do Senhor. Eles tentam passar filmes, mas a verdade é que essa história vista do ponto de vista dos homens mundanos sempre será assim, completamente longe da verdade e sempre vista como motivo de dó e compaixão, assim como ocorreu com qualquer mártir terreno.
        Mas a verdade é que a Bíblia enaltece poderosamente a crucificação. Vemos isso em toda história Bíblica, por meio dos meios simbólicos de sacrifícios praticados desde a queda. A morte de Cristo não ocorreu como um acidente, como se Deus fosse pego de surpresa, devido a crueldade dos homens e até do diabo. Não! A morte do Filho de Deus veio como um plano eterno que aconteceria exatamente no tempo certo, no dia certo e no lugar certo: “O cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Também, nosso Senhor mirou a cruz e todo Seu trajeto tinha em mira ser Ele mesmo o Servo de Jeová, a fim de ser crucificado e sacrificado ali. Que história! O mundo morto em Adão nada sabe dessa maravilhosa história e de seus fatos eternos! A história da cruz faz parte dos mistérios de Deus, mistérios encobertos do entendimento dos grandes deste mundo, mas que foi revelado àqueles que são chamados à salvação eterna em Cristo Jesus.
        Também, vemos como essa mensagem foi e é de glorioso significado para o ministério dos apóstolos, pois eles tinham essa mensagem como vinda de Deus e que era para ser narrada ao mundo inteiro: “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3). A fé cristã mira essa história como a história de cada crente; pecadores quebrantados caem em arrependimento quando ouvem essa velha história vinda aos seus ouvidos em forma de pregação. Os servos de Deus em todo tempo sempre foram fieis em pregar e narrar o fato que Cristo morreu ocupando o lugar de pecadores culpados. Para o mundo isso é loucura! Para o entendimento do judeus isso é escândalo! Mas para os crentes isso é sabedoria de Deus! Que emoção! Paulo entendia essa história como algo que marcou sua vida, a ponto de declarar: “estou crucificado com Cristo...”!

Nenhum comentário: