sexta-feira, 18 de março de 2016

QUANDO UM CAMINHO PARECE DIREITO (8)




“Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12)
O FINAL DESASTROSO: “...mas ao cabo dá em caminhos de morte”
        Amado leitor, examine bem o final desse caminho, porque conforme as Escrituras, tal caminho é claramente o caminho largo, da perdição, porque nada há de renúncia, de motivação santa que glorifica a Deus. Veja o caminho de Esaú, porque olhando do ponto de vista humano, nada havia de errado. Esaú tinha motivações boas, queria trabalhar, casar e construir sua família, a fim de fundar uma nação. Mas, tudo aquilo tinha o brilho mundano, suas intenções eram puramente carnais, pois seu coração não era do Senhor. Ele queria as “bênçãos” de Deus, mas sim para elevá-lo à glória humana e conquistar o mundo. Por essa razão Deus fez exatamente o que Ele queria: “...a Esaú dei a montanha de Seir para possuir...” (Josué 24:4). O caminho de Esaú era exatamente igual ao caminho de Caim e de outros milhares que já passaram por este mundo.
        Também, olhando do ponto de vista social, o caminho que parece direito ao homem não há nesse caminho a abnegação e o amor ao próximo. Mesmo que o mundo fale tanto de amor, mas onde não há motivação que glorifique a Deus, certamente tudo será destituído desse sentimento e atitude corretos em relação ao próximo. Somente o amor de Cristo no homem pode fazê-lo abnegado e pronto para sacrificar-se a si mesmo em favor dos outros. Nós amamos quando entendemos que Deus nos amou primeiro. Um caminho seguro aos olhos dos homens pode ser bem cheio de bons costumes, interesses pela unidade da família e outros atividades que realçam a moral e o respeito.    Mas nada disso tem firme fundamento; a casa construída sem o alicerce da salvação não pode prevalecer nos dias maus; não pode suportar os vendavais do inferno e os terrores que atingem este mundo pecaminoso. Onde Deus não é exaltado, temido e amado, tudo se esvai e dissipa pelo tempo e pela morte. Nenhum pai pode amar o filho sem um amor motivado pelo temor a Deus; nenhum homem pode amar realmente sua esposa, sem que haja em seu coração o mesmo sentimento que houve em Cristo, a fim de dar-Se a Si mesmo na cruz para salvar perdidos pecadores. Então, tais caminhos poderão ser lindos, enfeitados de emoções e felicidades, mas logo a escuridão descerá sobre eles e o desespero chegará para dizer aos homens que seus corações são realmente enganosos.
        Também, consideremos aquilo que foi semeado nesse caminho tão direito aos olhos dos homens. O que esperamos quando semeamos o mal? Vamos colher o bem? Claro que não! Ah! Neste mundo os homens estão semeando ou o bem o mal. Não há meio termo. Quão terrível é a colheita da carne! “...aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. Vejo hoje as multidões se sentindo tão bem em semear o mal. Muitos estão convencidos que estão semeando o bem, quando claramente estão demonstrando que folgam em suas práticas pecaminosas. Quando a maldade chega a um ponto onde não há mais controle nem leis que possam inibi-las, eis que é sinal dos severos e terríveis juízos de Deus. Quando os juízes deste mundo falham, então o grande Juiz entra diretamente em ação.
        Caro leitor, considere a vida de Belsazar (Daniel 5), pois para ele o que valia era festa; ele desconhecia o Deus de Daniel e até mesmo o fato que pai confessou que o Deus do céu reinava sobre tudo e sobre todos. Mas para aquele monarca insensato tudo isso ficou no passado; o que importava agora era o que ele queria viver e experimentar no palácio. Sua marcha para as suas luxúrias foi o sinal que o inferno festejava também sua chegada lá. Seu caminho parecia direito aos seus olhos, mas eis que repentinamente foi morto. Que adianta ao homem seguir tais caminhos e perder sua alma?

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