segunda-feira, 28 de março de 2016

A VERDADE DA ELEIÇÃO (14)




“Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça” (Romanos 11:5).
CONHECENDO O PODER DA ELEIÇÃO.
            Caro leitor, não esqueçamos jamais que quando é por eleição, então todo poder é de Deus e não do homem. É o Senhor quem chama e não os homens quem chamam a Deus. É o Senhor e Salvador quem procura o perdido e não o perdido que o procura o Salvador (Lucas 19:10). Visto que o homem é o que é, inimigo no coração e pronto para desafiar Deus, eis que é necessário o poder de Deus, a fim de que toda rebelião natural seja vencida de forma definitiva (Salmo 45:5). Visto que o homem é espiritualmente um morto no pecado, eis que é necessário a força incrível de Deus, a fim de chegar e erguer o homem da morte para a vida, da mesma maneira que Deus ressuscitou Seu Filho dentre os mortos (Efésios 2:1). Visto que os homens são escravos, prisioneiros num império de escuridão, eis que é o Senhor que vem para arrancar os pecadores desse sistema maligno, a fim de transportá-lo para Seu reino de amor (Colossenses 1:13). Meu caro leitor, não temos para onde fugir; não há qualquer esperança no pobre pecador, pois seu estado é de desespero e miséria. Fujamos da confiança vã e inútil do homem e no homem; fujamos do evangelho anátema, o qual põe sua esperança na decisão do homem e que por isso os efeitos são drásticos no mundo inteiro, especialmente aqui neste país.
            Também, precisamos saber que o tempo de realizar Sua obra salvadora em atrair pecadores da morte para a vida é de Deus e não nossa (Salmo 110:3). Nós os pregadores não temos que tentar fabricar decisões; não temos que produzir vida no meio dos mortos. Fomos chamados a entregar a mensagem com fidelidade, convicção e firmeza. Fomos chamados a orar, interceder e suplicar pelos mortos espirituais; fomos chamados para crer de todo coração que Deus é realmente capaz de fazer o que somente Ele pode fazer, por isso trabalhamos nessa absoluta confiança no poder de Deus e também na esperança de dias maravilhosos, com o grande derramamento da Sua graça no meio dos homens.
            Mas, o fato que o tempo de salvar é Deus, reconhecemos sim que temos nossa obrigação. Somos semeadores, esperando que no tempo certo a semente há de brotar e almas desejosas da verdade serão erguidas pelo Senhor. Trabalhamos firmados no fato que Ele é um Deus compassivo, e que está agindo sim no meio dos homens. Não consideramos nosso serviço como algo inútil, pois cremos que aquele que nos enviou é capaz de realizar grandes coisas, atendendo nossas orações e intercessões.
            Além disso, a eleição é uma demonstração da glória salvadora desse Deus. Quando o homem age, então a glória é do homem. Mas quando Deus age, a glória é somente Dele. A mensagem do evangelho é um tesouro que Deus nos confiou, por isso requer de nossa parte completa fidelidade àquilo que nos foi designado fazer. A eleição não nos torna levianos e preguiçosos; a eleição nos faz entrar na batalha, porque a causa já é ganha. Quando empunhamos nossas armas espirituais, sabemos que Deus as utilizará, a fim de promover Sua obra graciosa no meio dos homens. Nossa fé é nada, se não for ao combate na força da graça.
            Eleição é isso, é Deus chamando pecadores mediante o poder do Seu evangelho, utilizando homens para lidar com homens. É uma responsabilidade tremenda que está sobre nossos ombros. Deus está chamando os perdidos à salvação. Mas quanto aos demais, os que estão vivendo na euforia deste mundo, eis que a verdade é que são entregues à dureza dos seus corações corrompidos. O Senhor prometeu salvar homens e mulheres que se humilham e se arrependem, mas também irá endurecer os rebeldes, os quais tapam seus ouvidos, a fim de não ouvir a verdade dessa tão grande salvação.

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