segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

AS MARAVILHAS DO REINO DOS CÉUS NA TERRA (9)



    
“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3). OS PADRÕES DO REINO DOS CÉUS NA TERRA: “...deles é o ...”
        Prezado amigo leitor, estou me esforçando para mostrar o quanto os chamados “pobres de espírito” são verdadeiras bênçãos dos céus na terra; quão importantes são esses homens e mulheres que nasceram de novo e que são os herdeiros dos céus. Já tenho mostrado algumas dessas riquezas, mas quero prosseguir, porquanto acredito que o assunto é de muita importância em nossos dias, quando vemos a verdadeira igreja sendo discriminados, os verdadeiros crentes acanhados e empurrados para os cantos, devido a parafernália de confusão vinda da apostasia que invadiu os arraiais evangélicos.
        O fato é que nada, nada mesmo pode ocupar o lugar da igreja no mundo. Tudo aquilo que parece ser de Deus, mas que não passa de tática do pai da mentira, só servirá para aumentar ainda mais o caos que impera neste mundo. O mundo, por ser um reino de mentiras, precisa da verdade eterna; por ser um palco de injustiça, precisa conhecer a real justiça de Cristo, implantada no coração do salvo; por ser um ambiente envenenado pelo pecado, precisa urgentemente de homens e mulheres que foram santificados no coração e que podem proceder como verdadeiros santos de Deus na terra. Então preciso prosseguir, na esperança de que a verdade venha a entrar nos corações daqueles que amam de fato a Palavra de Deus.
        Somente os “pobres de espírito” podem evidenciar pelo testemunho a verdadeira justiça. Caro leitor, satanás lida com este mundo perverso por meio de injustiça. Se você olhar para este sistema satânico mundial verá que tudo aqui é uma cilada às almas de homens e mulheres. Mas os “pobres de espírito” primeiramente evidenciam a justiça salvadora de Deus por meio de suas vidas, porque eles se gloriam apenas na cruz. Veja bem que toda mentira religiosa, mesmo aquela que aparece salpicada de versos bíblicos, não passa de ser a dinâmica injustiça em ação; não passa de ser homens e mulheres ocultando a soberba no íntimo; não passa de ser a carne em suas mais pujantes habilidades de agir, para mostrar quão grande e quão importante é.
        Mas olhe para o salvo, porque ele é transparente; sua confissão perante Deus fez com que houvesse uma limpeza completa na casa de sua vida; toda sujeira foi tirada, toda dissimulação foi arrancada fora; o velho homem em Adão, tão arrogante foi abatido e surgiu um novo homem em Cristo. O “pobre de espírito” age assim, pois quando ele afirma que foi salvo é porque está focado no Salvador que veio ao mundo por ele; quando afirma que vai morar no céu, é porque está firmado na santa e gloriosa promessa de que Cristo veio buscá-los, a fim de levá-lo para a Glória eterna. A justiça do salvo não é antiga e imunda justiça que tanto tentava ostentar. Aquela “capa” imunda foi lançada fora (Isaías 64:6) e agora ele pode estampar pelo viver a justiça daquele é o único justo e perfeito – o Senhor Jesus.
        Noutras palavras, o “pobre de espírito” está firmado na cruz e nada mais; ele realmente pode cantar: “foi na cruz, foi na cruz onde um dia eu vi, meu pecado castigado em Jesus”. Esse é o salvo. Pode examinar, porque se você mirar um crente carregado de orgulho religioso, é porque tal pessoa jamais conheceu essa tão grande salvação, jamais entendeu a verdade  da morte substitutiva de Cristo em seu lugar. A justiça própria é tremendamente agradável ao mundo e o mundo procura homens e mulheres que realmente ostentam essa “espiritualidade”, porque o mundo se alimenta disso, assim como hienas se alimentam de carnes em estado de putrefação.
        Meu caro leitor, você é um justo? Você um dia foi revestido dessa pura e santa justiça que leva o salvo para o céu? Examine agora sua vida, sua religião, tudo à luz dessa maravilhosa história da compra que foi feita ali na cruz do Calvário, por meio Daquele que tudo pagou com Seu sangue, a fim de que os eleitos fossem Dele para sempre.

Nenhum comentário: