terça-feira, 3 de novembro de 2015

A FAMÍLIA DO SENHOR (7)

                                      
“Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mateus 12:50).
CONHECENDO A VERDADEIRA FAMÍLIA DO SENHOR (versos 48-50).
        Amado leitor, chegou o momento para checarmos a clara distinção mostrada pelo nosso Senhor no tocante à Sua família, pois nós precisamos saber o quanto tal verdade é de extrema importância para o aperfeiçoamento de nossa fé, a qual está sendo abalada pela terrível confusão humanista nestes dias tão maus. A Bíblia inteira faz clara distinção entre a família de Deus e aqueles que não pertencem à Sua família; as palavras do Senhor vêm de um firme fundamento que, qual rocha cria firme base para que possamos nossos pés e vivermos de forma inabaláveis neste mundo. Que saibamos que neste mundo só têm duas famílias para Deus: a família em Adão e a família em Cristo. Nosso Senhor não lida com os homens tendo como base nosso conceito de família, mas sim conforme aquilo que Ele mesmo vê e perfeitamente sabe.
        Note bem o que nosso Senhor apresenta nessa distinção: “Qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste...”. Pode o leitor perceber essa real distinção? Não está em voga a vontade do homem; não aquilo que os homens pensam e querem e determinam fazer; não se trata aqui da decisão de fulano ou sicrano para seguir a Cristo, mas sim a vontade soberano de Deus, o Pai: “...a vontade de meu Pai celeste...”. Que joia preciosa para os corações santificados! A história da salvação de pecadores neste mundo, desde o princípio é a história da soberana atuação da vontade de Deus. Nosso Senhor Jesus ressalta bem tal verdade, pois Ele mesmo diz em Mateus 7:21 que os que entrarão no reino de Deus são aqueles que fazem a vontade do Seu Pai celeste. Nenhum apóstolo ignorou tal ensino, pois João em sua primeira carta afirma que o que permanece para sempre é aquele que faz a vontade de Deus (1 João 2:17). Também Tiago afirma tal fato em sua carta: “...segundo a Sua vontade Ele nos gerou...” (Tiago 1:18).
        Então, podemos aqui afirmar que entrar na família de Deus e se tornar membro dessa santa e eterna família, não é decisão do homem, mas sim de Deus, assim como numa família terrena, a decisão para ter um filho pertence ao casal e não é do próprio filho que nem mesmo veio a existência. Em toda Bíblia vemos o quanto essa Soberana vontade é exaltada, e até mesmo o Senhor Jesus mostra que veio ao mundo para fazer a vontade do Seu Pai celestial, e Ele deixa isso bem claro perante todos os Seus seguidores e aqueles que paravam para ouvir Sua mensagem.
        Então, creio que é o momento agora para que estabeleçamos essa verdade de forma doutrinária. Quando é que começa essa atuação soberana da vontade de Deus? Como podemos nós saber que alguém se tornou partícipe da santa família do Senhor? Claro, começa na conversão. Não tratarei aqui dos planos eternos do Senhor, conforme fora estabelecido antes da fundação do mundo. A verdade é que desde a nossa queda todos nós nos tornamos filhos do diabo (João 8:44). Sei que os homens não gostam de ouvir sobre isso e a terrível soberba nem quer imaginar ser um participante da família cujo pai é o príncipe deste mundo. Mas foi exatamente isso o que nosso Senhor falou para os incrédulos e arrogantes judeus, pois eles mesmos achavam que eram salvos, somente porque eram descendentes físicos de Abraão (João 8:44). Então, é óbvio que se alguém pertence a uma família, não pode ao mesmo tempo pertencer a outra. Eu nasci na família Sena e terei esse sobrenome até à morte. Nascemos por natureza na família adâmica e não na família de Deus. Por isso precisa nascer de novo: “Necessário vos é nascer de novo” conforme nosso Senhor afirma em João 3.

        A pergunta crucial pode chegar ao seu coração agora: Você um dia nasceu de novo? Ouviu a Palavra da verdade e foi chamado do pecado para a  vida que há em Cristo?

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