quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A FAMÍLIA DO SENHOR (13)


“Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mateus 12:50).
A GLORIOSA E ETERNA FAMÍLIA: “...esse é meu irmão, irmã e mãe”
        Amado leitor, que seu coração venha receber essas maravilhas eternas; que você possa ver além desta vida aqui, além desse véu passageiro e descartável deste sistema mundano de viver. Tem uma família eterna, gloriosa e perfeita; tem uma família que o Filho de Deus conquistou pelo Seu sangue; têm filhos que Ele mesmo, por assim dizer, sentiu dores de parto, a fim de apresentá-los ao Pai um dia. Quero encerrar esse assunto tão precioso, com genuíno interesse em ver seu coração enchendo de alegria perante essas verdades que nos foram entregues.
        Além de ter um primogênito glorioso e um serviço que está além daquilo que o homem natural pensa, porque está desqualificado para tal serviço, eis que a família de Deus tem também uma origem gloriosa: “Mas vós sois raça eleita...” (1 Pedro 2:9). Deus elegeu esse povo antes que o mundo e todo universo fosse o que é agora; antes que os fundamentos de toda essa esplêndida criação fossem lançados. Que verdade tremenda! Estamos nós perante realidades eternas; estamos diante de fatos que ultrapassam qualquer entendimento e deliberação dos homens. A verdade é que antes de tudo, nosso Senhor escolheu em Cristo um povo para Si (Efésios 1:4), a fim de que enchesse o céu de filhos de Deus, nascidos de Deus, tendo a mesma natureza Daquele que um dia se tornou homem perfeito.
        Então, participar dessa família não pode ser um privilégio concedido aos que decidem por si mesmos, porque nada o homem pode fazer por si mesmo, a fim de entrar e gozar para sempre esses privilégios. Ora, entrar na família de Deus? Ser coparticipante da glória de Deus? Ter o nome escrito no Livro da vida? Quem é o ser humano que quer e ambiciona essas coisas? Ninguém! Os homens no pecado estão tão longe disso e nem sequer capacidade têm de imaginar essas coisas. A Bíblia trata isso de privilégio, de uma decisão da parte de Deus e afirma que aqueles que são chamados a essa família são pessoas bem-aventuradas.
        Ora, nosso Senhor deixa essa verdade bem clara em Mateus 11:27: “...Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Veja bem, porque o final do verso mostra que de entrar e conhecer esse relacionamento da divindade é uma atividade da misericórdia de Deus e a decisão não é do homem, mas sim do próprio Deus: “...e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Quanto engano quando os homens pensam que tudo depende agora da decisão deles! Quão altivo e arrogante fica o coração do homem, quando ele fundamenta vida cristã em sua decisão!
        Caro amigo, a Bíblia não lida com decisão do homem, mas sim com o poder atrativo da graça. Percebe-se com clareza que Zaqueu foi atraído por Deus (Lucas 19:1-10), caso contrário ele nem sequer pensaria nesse encontro que o levou à salvação. Então, entrar na família de Deus é um privilégio que vem aos homens; é uma atividade exclusiva da misericórdia e tem um Deus que afirma age com essa compaixão com quem Ele quiser ter compaixão (Romanos 9:18).
        Você leitor é agora participante dessa família? Que privilégio e quão bem-aventurado é você! Então, honre esse nome de “cristão”, porque você representa a família de Deus enquanto aqui viver. Lembre-se o que você era e o que é agora e quem fez essa diferença foi a graça e não você. Tudo isso é para lhe manter humilde e aquietado no amor do Senhor. Cuidado com a soberba, porque Deus lida com Seus filhos com severa disciplina, a fim de mantê-los humildes e dependentes Dele em todas as áreas de sua vida.






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