segunda-feira, 4 de julho de 2016

A FRAGILIDADE NATURAL DOS HOMENS (9)




“Mas todos nós somos como o imundo e todas as nossas justiças como trapo da imundície; todos nós murchamos como a folha e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam” (Isaías 64:6)
OS PRINCÍPIOS DA MORTE OPERANDO EM NOSSOS CORPOS
        Amado leitor, realmente não tenho palavras que possam explicar a dimensão da nossa fraqueza, situação na qual o pecado nos colocou. Mas creio que a Palavra de Deus vem para nos fazer compreender um pouco mais, a fim de que sejamos tomados do temor do Senhor. Os princípios da morte física operam continuamente em nossos corrompidos corpos de humilhação, mas estou certo que se não formos ensinados por Deus a respeito dessas verdades, continuaremos andando na soberba do pecado.
        Também, a própria criação de Deus milita contra nossa pobre e rápida existência aqui. Que triste notícia! Nós fomos criados perfeitamente capazes de cuidar, zelar da criação e prestar adoração a Deus como sacerdotes no meio de criaturas irracionais. Mas a entrada do pecado levou a criação inteira a detestar aquele que fora feito para ser a coroa da criação. Agora somos cauda e não a cabeça; agora somos causa de fazer toda criação gemer angustiada, devido à presença da morte. Empurramos a criação inteira à procura da sobrevivência, e mesmo a criação inanimada entrou num completo sistema de destruição, pois tudo agora é corroído pelo tempo.
        Por essa razão, aquilo que fora feito para ser um palco maravilhoso de bênção, provisão e de demonstração das maravilhas de Deus, pode agora voltar-se contra nós com toda fúria. Se não for a compassiva mão de Deus, eis que o poderoso sol pode nos destruir; a chuva pode ser motivo de tragédias; o mar pode trazer um tsunami de proporção mundial. O planeta inteiro geme e sente o colapso causado pelo pecado. O mundo inteiro tem sentido o poder devastador dos terremotos, os quais têm levado milhares à morte repentinamente. Aqui no Brasil, assim como em muitos lugares no mundo boa parte da população tem sofrido por causa da seca que tem causado assolação, trazendo fome e miséria.
        Amado leitor, não esqueçamos também que o próprio tempo trabalha contra nós, e foi por sentir essa verdade da sua fugaz existência terrena que o salmista escreveu o impressionante salmo 90. Quão infeliz é o homem que pensa que há de viver 70 ou 80 anos! Tem um lugar onde jamais queremos visitar – o cemitério. Mas seria sábio considerar a vida aqui à luz dessa silenciosa escola. A verdade é que o cemitério declara que ali é o lugar de todos, de toda classe social e de toda idade. Ali foram sepultados crianças, jovens, adolescentes, assim como pessoas de idade avançada. Ali está a morte rindo e desdenhando do progresso material, dos que confiam nas riquezas, na saúde e na força.
        Querido amigo, pare e considere essas verdades! Veja à luz de Isaías 64:6 nossa condição aqui e como todas essas coisas nos prestam grande favor. Essas situações podem servir para nos arrancar da insensatez de achar que vamos viver um dia a mais. Além disso, tal situação nos leva a compreender que somos diferentes dos animais, que nossos corpos são como casca de ovo – completamente frágeis, mas nossas almas são eternas. Todo sofrimento desta vida vem nos ensinar que precisamos lidar urgentemente com nosso destino eterno e que carecemos do Filho de Deus, aquele que veio ao mundo para nos livrar para sempre dessa situação tão miserável. Veja amigo, como tudo isso nos faz humilhar e reconhecer que nada temos aqui, que é loucura pensar que vamos viver um pouco mais e que tudo há de melhorar.
        A mensagem do evangelho vem nos saudar e declarar que a vida verdadeira está em Cristo Jesus, o maravilhoso Salvador, o qual desceu do céu e veio à terra para tirar pecadores da condição de vis condenados.






       





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