“Tal como o filho do Homem, que não veio
para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos”
(MATEUS 20:28)
SUA
REAL MANIFESTAÇÃO DE SERVO DOS SERVOS: “...mas
para servir e dar...”
Caro leitor, prossigo em afirmar que o
Servo dos servos veio para mostrar o maior dom do Seu amor - morrer por
pecadores. Que meditemos nisso com profunda humildade e temor. Veja amigo
aonde chegou a disposição desse Deus em servir aos homens! Podemos nós olvidar
isso? Ele jamais pediu qualquer coisa para Si; sequer pediu que os homens
considerassem Suas palavras e obras. Ele era perfeito conhecedor da natureza
maligna e enganosa do homem (João 2:25).
Por toda história do Velho Testamento
esse grande Senhor sofreu as manifestações de dureza, obstinação e rebelião por
parte de um povo com quem fez aliança. Por aquele povo sempre mostrou Seu
serviço de bondade, proteção, cuidado, provisão e liderança amorosa. Nunca o
Senhor exigiu nada deles, nem mesmo os sacrifícios, pois o segredo para eles
serem felizes no viver era simplesmente dar ouvidos às Suas Palavras e
obediência ao Seu comando.
Agora vemos o Senhor, não como o Anjo
de Jeová, mas sim como o Filho do Homem, conversando face a face com os homens,
sem necessidade de qualquer mediação. Ele diz que veio para servir e dar Sua
vida. Nada trouxe para satisfazer as ambições carnais; nada ofereceu daquilo
que tanto os homens buscam no mundo, pois veio para dar Sua vida. Sua linguagem
é do Cordeiro de Deus, pois veio para essa finalidade e era exatamente isso o
que tanto os pecadores necessitavam. O que Abel viu num símbolo, eis que agora
a multidão vê perante seus olhos.
Caro leitor, não é Ele o Servo dos
servos? Provou ser esse Servo morrendo por quem? Os homens são amigos Dele? Os
homens O querem como Senhor e Rei? Os homens deleitam-se em conhecê-Lo? Não,
absolutamente não! Diante de tantas provas de amor, eis que os homens se
afastam Dele. Esse Servo é tão Maravilhoso, mas Sua beleza é derivada da Sua
glória interior e tal beleza não interessa a homens levianos, vis e
corrompidos. É fato que o Servo se apresentou perante eles com a Sua formosura
mostrada em Seus atos de bondade, atendendo a todos exatamente naquilo que o
mundo jamais poderia servir, porquanto Seus feitos evidenciavam milagres.
Mas as Suas palavras mostravam como o
Servo estava ligado plenamente à verdade, afinal era Ele a luz do mundo. Em
Suas palavras de graça sempre mostrou a verdade do céu. Mas perante Sua face de
amor estavam homens marcados pela fúria do pecado; marcados pelo ódio à verdade
e pela disposição no íntimo de recusar a presença do próprio Deus-Homem perante
Eles.
Mas as reações de ódio jamais fizeram o
Servo recuar, pois Ele amou Seu povo, mesmo que agora esse povo tinha a feição
do mundo maligno e carregava toda imagem do Adão caído. Mesmo que agora o
semblante e as bocas revelavam seus corações malignos e perversos. Quem eram
aqueles homens? Eram filhos da desobediência; o pecado transtornou, manchou a
criação perfeita, fez deles herdeiros do inferno, cadáveres ambulantes sob a
energia do príncipe deste mundo.
Ora, diante desse Santíssimo Servo era
para que eles voluntariamente se inclinassem em temor e gratidão, a fim de
render-Lhe glórias. Os próprios demônios reconheceram ser Ele o Filho de Deus!
Mas os homens não! Eram de fato inimigos por isso não hesitavam em se inclinar,
não para adorá-Lo, mas sim para pegar pedras no intuito de matá-Lo (João 8). Mas eis aí o Servo que tomou o rumo da
cruz e foi até ao calvário. Ele amou pecadores e veio para servi-los com coisas
eternas. Veio para mostrar-lhes que abriu o caminho para o céu e que a porta
está escancarada para os pecadores. Esse Servo veio e de fato amou essa raça
caída; pode viver como Homem para entender o homem; pode experimentar em Seu corpo
o que realmente significa o terror do pecado, a fim de na cruz destruir para
sempre o poder do pecado.
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