sábado, 22 de novembro de 2014

O INFERNO DE FOGO (5)



E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma grande pedra de moinho e que fosse lançado no mar. ....ires para o inferno, para o fogo que não se acaba” (MARCOS 9:42-50)
A SERIEDADE DO INFERNO: “...te faz tropeçar..., pois é melhor...”
         Caro leitor, já pudemos examinar o texto e ter uma noção do real significado do sofrimento eterno que aguarda as almas impenitentes e mantidas em sua incredulidade. Agora é o momento para que avancemos um pouco mais nesse exame cauteloso, mas solene e santo, pois estamos diante da Palavra de um Deus que não pode mentir. Sua Palavra é infinitamente mais importante do que aquilo que qualquer homem neste mundo pensa e considera as coisas eternas. Ao lidar com a realidade do castigo vindouro temos que sair dessa esfera mundana, a fim de vê tudo do ponto de vista da eternidade. Creio que esse texto de Marcos nos ajudará a ter essa visão bendita das realidades jamais vistas nem contempladas pelos mundanos.
         Examinemos A SERIEDADE DO INFERNO nas palavras ditas por nosso Senhor: “...te faz tropeçar..., pois é melhor...” (versos 43, 45 e 47). Percebemos nessas palavras carregadas de seríssimas advertências o quanto o modo de vida aqui pode ser o trampolim para o salto no sofrimento eterno. Notemos bem que nosso Senhor não está ensinando salvação por obras. Nosso Senhor não traz a lume aquilo que é ensinado por Paulo em Romanos, no tocante a salvação pela fé em Cristo. O que nosso Senhor faz é mostrar as obras mostram se a fé é verdadeira ou não é. Noutras palavras, Cristo põe pés, mãos, sentimentos, pensamentos e atos na fé. É exatamente o que Tiago ensina em sua carta, no cap. 2. Ele diz que a fé que não é evidenciada por obras, não passava de um repugnante cadáver.
         Então, devemos notar que a fé quando não é mostrada com sinais vitalícios de atividades santas e temor a Deus, essa fé torna-se um objeto de perseguição e causa de sofrimentos neste mundo. Ora, nosso Senhor estava perante homens e mulheres religiosos; pessoas que se gabavam de serem melhores do que as nações vizinhas; pessoas que até mesmo examinavam diariamente as Escrituras, mas com seus olhos mundanos, carnais e com corações cheios de hipocrisias. Ora, nós sabemos pelas escrituras que a religiosidade falsa é perigosa e letal, especialmente porque ataca e persegue os verdadeiros crentes. Note bem que o Senhor trata sobre isso no texto: “...qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim...” (verso 42). Quando a fé é contrária ao verdadeiro crer, ela aponta suas armas contra o povo de Deus na tentativa de fazer os santos tropeçar e cair.
         A linguagem de Cristo em Sua conversa com os judeus era marcada sempre por algum relato do Velho Testamento. Por exemplo, Deus castigou o povo edomita porque simplesmente não socorreu o povo quando Israel peregrinava pelo deserto; eles foram hostis e ameaçaram o povo caso passasse por suas terras (Números 20:14-21). Uma das evidências de uma fé verdadeira em alguém é seu desejo de associar-se com povo de Deus neste mundo. Foi assim com a prostituta Raabe, pois assim que os dois espias chegaram, ela imediatamente os recolheu para protegê-los da morte. Ela fez isso porque em seu coração cheio de temor ao Deus de Israel era aliada a esse Deus, porque O temeu e queria ser salva (Josué 2).
         Então, essa é a primeira lição prática que temos no texto, que um viver marcado neste mundo para fazer tropeçar outros que querem conhecer a verdade é sinal de que caminha para a punição eterna. Milhares fazem isso, pois logo se voltam contra os verdadeiros crentes. Quando alguém é salvo, todo esse sistema natural de vida perde seu sentido, pois até mesmo parentes se tornam inimigos da fé. Não foi assim quando Saulo se converteu? Não demorou para que os líderes religiosos quisessem embargar sua fé, por isso planejam, mentiram e inventaram meios para tirar a vida do apóstolo.
         Meu amigo, para onde você caminha neste momento? Sua fé prova que pertence a Deus?
        

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