sexta-feira, 28 de novembro de 2014

GRANDE DESPERTAMENTO EM MEIO A APOSTASIA (3)



Todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra”. (Salmo 73:23-25)
     INTRODUÇÃO:
         Caro leitor, antes de entrar nas considerações particulares do texto, estou ainda atrelado à introdução, porque considero-a importante para a compreensão daquilo que considero a maior necessidade que a igreja de Deus passa no momento. Estamos vendo que a experiência do salmista é tão importante para que compreendamos a situação pela qual estamos passando em nossos dias, quando o espírito materialista, solidamente fortificado por um evangelho diferente, humanista e carregado de superstição tem dominado a mente de todos, até mesmo de verdadeiros crentes.
         3.      Ele começou a duvidar de sua fé: “Com efeito, inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência” (verso 13).  Veja bem o perigo, veja como aos poucos ele foi considerando inútil tudo aquilo que antes parecia belo e maravilhoso em sua fé. Aos poucos ele foi analisando a vida cristã, comparando-a com a vida tão bem sucedida e próspera dos ímpios. Ele contemplava o viver dos ímpios, cheia de vaidade, de desprezo a Deus, de iniquidade, e ao mesmo tempo carregado de sucesso material. Naqueles momentos perigosos ele não percebia que estava sendo levado pelo engano do mundo e do diabo. Suas considerações não eram feitas à luz da fé e da Palavra de Deus, mas sim à luz da razão, da lógica humana. Assim, ele começou pesar tudo na balança da justiça humana e passou a contemplar sua fé como lixo e o viver dos ímpios como ouro. Que situação dramática! Noutras palavras, ele chegou a determinadas conclusões de que a vida cristã era errada; que esse negócio de santidade, de viver com coração puro e agradando a Deus era idiotice. Ele viu que os levianos e iníquos viviam melhor, que estavam bem abastecidos nesta vida e que pareciam muito mais felizes do que ele que afirmava ser crente.
         Veja caro leitor como o mundo começa a minar nossa energia santa e nos fazer pensar como o mundo pensa, à luz do raciocínio natural. Aos poucos os crentes vão desviando da verdade; aos poucos vão saindo do caminho santo, da luta pela causa e vão entrando no caminho da ambição, da vida fácil e sem qualquer compromisso de lutar pela glória de Deus em seu viver. Aos poucos crentes vão deixando de lado os verdadeiros valores, valores eternos para seu bem pessoal e para o bem dos seus queridos. Aos poucos crentes vão abandonando o convívio santo, a fim de desejar o sistema mundano, porque passa a ver a vida cristã como algo pesado e indesejável para o dia a dia. Aos poucos crentes vão procurando associar o sistema mundano com o cristianismo, lançando fora o ouro de um viver obediente a Deus, a fim de trazer costumes mundanos para si, para seu lar e para a igreja, e não demora em que os verdadeiros e eternos valores sejam atirados fora como se fossem traças e sujeiras.
         Caro leitor, tenho visto como muitos que confessam a Cristo como seu Salvador têm ignorado as verdadeiras joias de um viver cristão que realmente agrada a Deus. Tenho visto como os homens perderam o vigor na fé, por causa dos valores deste mundo, por causa das ambições deste sistema passageiro e maligno. Tenho visto como mulheres crentes têm se associado às maldades desse programa mundial de libertação feminina, e elas nem sequer pensam e meditam nos efeitos terríveis que isso tem trazido às suas vidas e famílias. As ordenanças do Senhor de humilde submissão têm sido tratadas como se fossem venenos. Muitos querem as bênçãos de Deus, mas para desagradar a Deus, para gastar dinheiro com seus prazeres, para ajuntar com o mundo e destruir todo bem.
         O que posso fazer? Estou orando e trabalhando por um grande despertamento, a fim de que aconteça com o povo de Deus o que aconteceu com o Salmista. Oh! Que o Senhor tenha misericórdia dessa geração perversa e rebelde!

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