quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

BUSCANDO O VERDADEIRO PARAÍSO (12)

“...Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”  (Lucas 23:43)
O VERDADEIRO PARAÍSO
        Mas, como podemos nós acreditar em algo jamais visto? Não somos atacados por aqueles que nos acusa de crermos no invisível? Mas quando vemos os homens correndo à busca de suas fantasias religiosas, somos realistas em dizer que é muitíssimo mais difícil de crer nas crendices deles. Nós os crentes vivemos pela fé e declaramos infalivelmente que “no céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada” (Salmo 115:2). Busque um crente que se sinta miserável e na desgraça porque crê que está indo para o céu. Não há! Há muitos falsos crentes por aí, porque eles são aqueles que tentaram com esforço próprio se unir à fé dos santos, mas logo que entraram no caminho perceberam que não conseguem trilhar tal caminho. Os falsos crentes amam o mundo, por isso odeiam o céu; eles contemplam o paraíso aqui mesmo, por isso passam juntamente com tudo isso que desaparece com o tempo.
        Alguns crentes tentam viver à base de sonho e querem ter visões do paraíso. Quanta aventura inútil! Os salvos têm consigo a carta de amor do Senhor em suas mãos, eles creem na infalibilidade das Escrituras sagradas em todos os aspectos, inclusive no fato que Cristo foi preparar lugar na casa do Pai para a morada do seu povo. Não nos aventuramos a ultrapassar o que está escrito; não nos atrevemos a desonrar o Senhor, porque ele mesmo fez brilhar o encanto da fé em nossos corações. Mesmo homens como Paulo jamais ousaram a passar o que está escrito, pois tendo ele aquela experiência do êxtase, a fim de ver o paraíso (2 Coríntios 12), mesmo assim foi fortalecido para se manter humilde e incapacitado de narrar as perfeições daquele lindo e maravilhoso lugar.
        Mas posso solenemente afirmar mais que os homens de Deus, os quais viveram pela fé, viveram aqui à luz dessa cidade gloriosa (Hebreus 11:13). Eles não amaram este mundo; eles não esperaram recompensas daqui e nem sequer trabalharam tendo isso em vista. Aqueles homens miraram a recompensa eterna, viram pela fé antecipadamente as glórias que viriam. Os homens que são considerados heróis deste mundo, eles recebem as recompensas daqui mesmo, mas os heróis da fé passam despercebidos, não são vistos e nem sequer têm qualquer recompensa. Para um Assuero é mais fácil elevar um traidor como Hamã do que um amigo como Mardoqueu (Ester 3). Para o mundo é melhor estimar um Barrabás e crucificar o Justo Jesus.
        Mas os santos de Deus não foram loucos, mas sim sábios; não foram bobos, mas sim homens espertos e conscientes. Eles sabiam para onde iam, eles caminhavam na certeza da recompensa que viria após a morte; eles não ajuntavam os restolhos desta vida, mas sim tesouros no céu. Eles encaravam tudo aqui à luz da ressurreição e viam a morte como a condução rápida e segura para levar-lhes ao lugar que tanto esperaram. O Deus deles era o Deus dos vivos, por isso eles realmente entendiam o que significava viver.
        Oh! Que tudo isso venha encher nossos corações dessa firme esperança! Que esse mundo com seus encantos venham a mostrar que não passam de ilusão, de sonho que passa, de tesouro feito de papel, pois tudo está destinado ao fogo. O que aguarda os santos? Nosso Senhor prometeu vir ao mundo a fim de arrancar os pecadores dessas garras venenosas e cruéis de satanás, a fim de encher os céus de salvos, de homens e mulheres que entenderam a história da redenção, de homens e mulheres que se gloriam apenas na cruz. É assim que nós vivemos hoje e vamos viver até o final de nossa jornada aqui.
                “Ao fim da jornada vejo deslumbrante a celeste aurora do além do véu!”

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