quarta-feira, 5 de março de 2014

AS MARAVILHAS DA RESSURREIÇÃO (13 de 24)




                            :“...e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44)
GLORIOSA OBRA DA RESSURREIÇÃO VISTA NOS SALVOS:
         Caro leitor, a ressurreição também desfez a força da condenação eterna, e com efeito o juízo aterrorizante que virá. Quando a conversão é genuína é resultado do absoluto poder da graça. Quando Deus opera a salvação no pecador arrependido a força da morte e do inferno é desfeita completamente. É para que os que creem não pereçam (João 3:16); é para que os que creem esteja eternamente livres da condenação (João 3:17). Meu caro leitor, quão poderoso e suficiente é esse evangelho! O que vemos no mundo? Vemos homens e mulheres sob a condenação; vemos o terrível resultado da queda, como milhões e milhões estão partindo para a sentença eterna merecida; vemos homens e mulheres acorrentados e algemados, prontos para serem lançados às mandíbulas do inferno e posteriormente do lago de fogo. Não há nada neste mundo capaz de deter esse juízo; não há poder humano nem angelical que possa desfazer esse terror iminente.
         Os salvos são frutos do trabalho da cruz, pois foi o Cordeiro que veio para arrancar pecadores do poder do pecado. Então, os crentes em Cristo neste mundo declaram o fracasso e derrota do pecado com todos os seus poderes. Não há algo mais precioso para ser visto do que a salvação do pecador! Ora, os próprios anjos celebram isso! Deus está realizando Seu majestoso trabalho neste mundo (João 5:18)! Seu braço forte está em ação para exibir o triunfo da grande e gloriosa conquista do calvário! Nada pode impedir, nenhum ajuntamento infernal pode anular a grande e gloriosa obra salvadora, porque não é algo limitado. A salvação não é uma transação comercial; não é uma proposta feita entre Deus e o homem; não é uma aliança de duas vontades – a humana e a divina. Nada disso! É a força descomunal da graça! Deus em Sua graça invadiu o território da morte e está ressuscitando mortos, usando como instrumento apenas Sua Palavra (João 5:25). É um ato do Pai e do Filho; ninguém mais foi convidado para esses grandes feitos que pertencem exclusivamente a Deus!
         Vou mais longe ao afirmar que a ressurreição desfez o poder escravizador do pecado e do diabo. Caro leitor, se você é um crente em Cristo, você mesmo pode testemunhar acerca do poder dominante do pecado em sua vida; como você era um serviçal da iniquidade; como cada membro do seu corpo era envolvido por um poder terrível que lhe levava a pecar e pecar mais. Ora, a Palavra de Deus mostra a triste condição do homem como escravo neste mundo. A meu ver não há ensino mais perigoso do que o do livre-arbítrio, porque nega o poder do pecado. Nosso Senhor foi bem enfático em João 8:34 e ali põe Sua assinatura e a do Pai: “Em verdade, em verdade vos digo, quem comete pecado é escravo do pecado”. A palavra de Deus não comete erros; a bíblia não fica corrigindo a si mesma. Paulo dinamiza esse assunto da escravidão do homem em Romanos 6 e ali mostra que não há outro poder que consiga livrar o pecador dessa servidão contínua e eterna, a não a obra feita na cruz.
         Veja caro leitor, o que fez a ressurreição, porque a ligação dos crentes com Cristo em Sua morte e ressurreição livrou todos os salvos; foi desfeito aquele poder escravizador que tanto domina os homens no pecado. Os crentes estão livres e que livramento! Eles não desfrutam da liberdade conforme a mentalidade mundana. Para os ímpios, sua liberdade consiste em ter seu caminho aberto para pecar mais. Os salvos estão livres para servir a justiça (Romanos 6:13). A liberdade dos salvos é para andar em temor, sensatez, respeito, amor e santidade e não mais para correr como um carro sem freio na descida para o inferno. A ressurreição dissipou essa aparência enganosa de vida e exibe homens e mulheres com liberdade de pensar e andar com Deus. A ressurreição abriu os olhos dos crentes e eles conseguem enxergar o que jamais viam e são tomados de santa perplexidade e dependência de Deus para andar e viver num mundo tão perigoso!

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