terça-feira, 25 de março de 2014

A REALIDADE DO INFERNO (2)




          E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma grande pedra de moinho e que fosse lançado no mar. ....ires para o inferno, para o fogo que não se acaba” (MARCOS 9:42-50)

UMA DESCRIÇÃO DO INFERNO: “...o verme, nem o fogo se apaga”
         Caro leitor, precisamos avançar num exame mais minucioso do texto, para que entendamos a tremenda verdade acerca do lugar de punição eterna. Ao tratar acerca desse tema, os leitores saberão que o inferno é realmente o resultado final e eterno do juízo de Deus. Não gostamos de tratar sobre isso, porque tem gosto terrivelmente amargo para a alma. Estamos vivendo nos dias quando os homens querem entrar nas igrejas a fim de ouvir a mensagem que faz bem aos seus ouvidos. É como se estivessem entrando num restaurante e pagando para comer um alimento especial, diferente do arroz e feijão do dia a dia. Mas os pregadores não foram chamados para falar o que o povo gosta de ouvir, mas sim aquilo que eles precisam ouvir. Se for barrada a pregação da verdade dos púlpitos certamente satanás subirá lá por meio de falsos mestres e há de manter os corações lisonjeados com suas mentiras teológicas.
         Quero que o leitor atento tome o texto de Marcos 9. Veremos agora a descrição que nosso Senhor dá acerca do inferno. As palavras usadas por nosso Senhor são perfeitamente sábias, porquanto Ele procura levar ao nosso entendimento a realidade do sofrimento eterno com palavras compreensivas a nós. Se não fosse assim jamais entenderíamos essas realidade eternas e incompreensíveis aos nossos ouvidos carnais. A primeira lição mostrada no texto é que o Senhor apresenta o tipo de habitante do inferno: “...onde o verme...”. Acho essas palavras incrivelmente reveladoras, porquanto elas expressam exatamente o tipo de pessoa que ali é atirada. É óbvio que nosso Senhor não está referindo a um bicho tão nojento e repelente, mas sim ao fato que quando homens e mulheres são despencados no abismo de terror eterno foram para lá porque realmente são aquilo que a Bíblia descreve a respeito deles.
         Meu caro leitor, essas verdades devem chegar aos nossos corações e promover humilhação, terror e tremor, pois estamos diante de fatos que nenhuma escola ensina e que este mundo cheio de orgulho e enfeitado de soberba desconhece. Você amigo leitor, agora se acha um homem; que neste mundo carrega a dignidade de um ser humano e quer ser tratado como homem. Neste mundo queremos estar lá em cima, no tope de glória e cheios de resplendor da cultura, da fama, do poder e da honra. Foi assim com Nabucodonosor, conforme a narração inspirada de Daniel 4, mas quando o Senhor lhe arrancou do poder e da capacidade mental e sentimental de um homem comum, então foi atirado no mato e passou a viver sete anos como se fosse um animal. Foi pela misericórdia de Deus que não foi despejado de uma vez por todas num lugar para ser visto definitivamente como verme.
         Meu caro leitor, pode estar certo que toda essa lisonja religiosa que veio encher seu coração de certa calma e de certa paz, não vem de Deus. Enquanto o homem estiver em seus pecados satanás lhe tratará como um deus e lhe coroará de direitos. Mas, esteja certo que o Deus da Bíblia, o Deus da verdade revelada lhe trata e tratará como verme. As Escrituras não poupam os homens que vivem atrevidamente no pecado. A Palavra de Deus não fornece nenhuma capa que lhe dê refúgio enganoso; não concede aos homens nenhum colchão onde possa dormir um sono sossegado e bom. Pelo contrário, o evangelho chega com as alfinetadas da lei e xinga o homem de “maldito” continuamente (Deuteronômio 28).
         Portanto, caro leitor, tudo isso é para avisar que Deus não está brincando; que Ele não mudou Sua mensagem; que Ele jamais declarou que o homem do século 21 é melhor. Pelo contrário, Seus avisos e advertências continuam contra aqueles que ousam viver atrevidamente em seus pecados, que serão atirados como desprezíveis vermes no lugar preparado para os vermes. A não ser que se arrependa e converta a Cristo Jesus o Salvador.

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