sexta-feira, 28 de março de 2014

A PODEROSA SALVAÇÃO DE DEUS (18)




Quem, ó Deus, é semelhante a ti; que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a Sua Ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia  MIQUEIAS 7:18-20.
UM SALVADOR PODEROSO: “Tornará a apiedar-se de nós...
         Caro leitor, maravilhas eternas e insondáveis estão perante nossos olhos, quando lidamos com a mensagem eminente de toda Escritura – a poderosa salvação de Deus. Mesmo entrando no período da lei, brilha nessa escuridade a luz da graça, para mostrar o cenário da cruz e das conquistas eternais de Cristo para os pecadores arrependidos. Essa magnífica salvação aparece perante nossos olhos em Miquéias 7, por isso estamos desvendando essa história de amor que está em plena ação em nossos dias.
         Caro leitor esse Deus que salva é poderoso. Quando estamos diante desse cenário de misericórdia todo desespero cai por terra; todo nosso fracasso é vencido pelo braço forte do Senhor, pois é digo que “...tornará a apiedar-se de nós...”. Ó meu amigo, volte seu coração para esse Deus, pois Ele já mostrou o quanto Suas compaixões estão acesas; que Seu imensurável amor não diminuiu, pois na cruz venceu de uma vez por todas nossos aterrorizantes inimigos. O que na lei era promessa pode agora o pecador olhar para o passado e assim presenciar pela fé o que Cristo fez na cruz, pois sozinho enfrentou todos nossos algozes e cruéis adversários. Veja seus pecados, amigo. Nós realmente carregamos desde a queda toneladas de culpa e misérias eternais em nós. Satanás procura manter os homens equipados com falsos sentimentos de bem-estar. Mas, quando a tão bondosa mão do Senhor vem sobre os pecadores, eles começam a enxergar a ruína de suas almas e que a miséria é tão grande que não há qualquer socorro e livramento aqui.
         Mas caro leitor, olhe para o cenário da cruz! Somos tendenciosos a não dar qualquer crédito àquela história, porque pensamos naquilo segundo as normas mundanas. Pensamos num pobrezinho que ali  morreu, vítima da maldade dos homens. Até mesmo a história da cruz atrai os enxames da idolatria abrigada em nossos pervertidos corações. Mas amigo, o que o mundo não pode ver é que ali o que parecia ser derrota foi triunfo eterno; a humilhação do Filho de Deus era a demonstração da amarga derrota do pecado. Todos os milhões e milhares de pecados, iniquidades, transgressões, ofensas, etc. de todo povo de eleito foram massacrados e fuzilados por Cristo Jesus. É bem verdade que Ele morreu, mas Sua morte foi um golpe certeiro na própria morte.
         Então, caro leitor, eis aí o cenário que Deus lhe mostra por meio da Palavra, pois seu Redentor é forte e vivo! Caro amigo, seus inimigos tombaram no golpe certeiro do Senhor ali na cruz, pois agora Ele está vivo e assentado ao lado do Pai, como Sumo Sacerdote defensor do Seu povo. Quero lhe atrair para a glória da cruz, pois foi ali que Ele realmente pisou e esmagou as nossas iniquidades, assim como esmagamos um tomate sob nossos pés. Foi ali que também pisou e esmagou a cabeça da serpente – o inimigo e adversário que é satanás. Foi ali que esse pai da mentira perdeu seu poder e agora se encontra desnorteado em seu mundo. Caro leitor, quem somos nós neste mundo perante esses poderosos inimigos? Pelo pecado fomos feitos miseráveis, escravos, réus culpados e vermes repugnantes. Toda opinião de que temos qualquer valor vem desse sistema enganoso que abriga em nosso próprio coração.
         Eis aí, caro amigo, o grande amigo Fiel e Justo que você precisa urgente! Veja que não somente Ele tudo pagou na cruz, como também veio aqui para buscar essas almas perdidas! Nós somos incapazes de andar sequer um milímetro de distância em direção a Ele. Sob o peso do pecado o pobre escravo habita num poço profundo da perdição de onde não pode sair. Mas é Ele quem chega perto do pecador com todos os dispositivos dessa salvação! Ó que amor glorioso! Será que você pode perceber isso? Seu coração tão duro e obstinado está agora derretido perante tanta majestade de compaixão?

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