terça-feira, 7 de março de 2017

UMA NARRATIVA DA SALVAÇÃO (6)

“Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza. Então, invoquei o nome do Senhor: ó Senhor, livra-me a alma” Salmo 116:3 e 4)
UMA FÉ FIRMADA NA GRAÇA.
        Qual é a base forte e segura da salvação? Creio que essa pergunta é de grande valor, devido ao fato que ultimamente o que predomina é um evangelho sem qualquer estrutura firmada na verdade revelada. Satanás jamais há de lutar contra qualquer mentira, visto que ele mesmo é o pai da mentira. Ele não põe sua garra contra uma verdade misturada com mentira, por essa razão vemos o quanto tem progredido o evangelho social, baseado apenas nos interesses mundanos e carnais dos homens. Satanás tem feito com que o evangelho das emoções ocupe basicamente quase todos os ambientes de cultos ultimamente. As pregações modernas, se não forem para elevar a cultura e sabedoria humana, normalmente tem como objetivo levar o homem a não pensar, mas sim a aceitar tudo emocionalmente. A atual geração nada quer com a verdade, nada quer em avaliar as coisas, em pensar segundo Deus ordena que meditemos. A bíblia é um livro que nos leva ao passado, a fim de considerar nosso presente, a fim de que busquemos socorro para o indefinido futuro. Por essa razão, não raro vemos pessoas chegando aos cultos e ficando assustadas quando a palavra de Deus começa a penetrar em seus pensamentos e emoções, mostrando suas intenções perversas, sua culpa e condenação merecida.
        Enquanto a mensagem moderna declara que o homem merece algo bom, eis que a mensagem do evangelho afirma e reafirma um Deus compassivo, justo e misericordioso. A mensagem santa mostra sua estrutura no Deus que se move compassivamente em direção ao homem culpado. Se arrancarmos essa verdade, eis que tudo se torna mentira enfeitada com alguns assuntos relacionados à verdade. O evangelho se ergue para declarar que nós os homens somos terrivelmente culpados; que nós lá no Éden voluntariamente seguimos o diabo e declaramos ser inimigos de Deus. O evangelho bíblico proclama que nada há que possa impelir Deus a agir pelos homens, a não ser que seja impulsionado pela sua livre misericórdia. Se ele fechar seu trono compassivo, eis que vai sobrar apenas seu justo e santo juízo, a fim de lançar todos nós culpados no inferno, porque é exatamente isso que merecemos.
        Então, ao abrir o salmo 116 vemos que é aberto perante nossos olhos um cenário de misericórdia. Essa é a atração que Deus tem para os homens. Ele não abre a porta do seu reino para dialogar com inimigos culpados; a sua santidade exige que tais inimigos sejam arrancados para sempre do seu vastíssimo reino, assim como uma árvore é arrancada pela raiz. Deus não abriu uma porta para prestar serviço social aos homens; não existe um trabalho de ouvidoria, a fim de que os homens peçam prosperidades, saúde e outras coisas que os mundanos tanto prezam. O que vemos na bíblia, no que se refere ao trato de Deus com os homens é aquilo que o salmista transmite no salmo 116: “O Senhor vela pelos simples...”. O que é isso? Será que os homens podem entender essa verdade? Que nossos olhos sejam abertos para que vejamos os atos compassivos de Deus em favor dos homens. Que não sejamos ludibriados por satanás, o qual se disfarça de anjo de luz, a fim de iludir os incautos, dizendo que é Deus quem está agindo dando bênçãos materiais, conforme os homens pedem.
        O que o texto nos transmite é o fato que Deus vela pelos simples. Isso significa que o soberano Senhor deixa seu trono, a fim de se mover por um pecador humilhado, caído aos seus pés e que deseja seu perdão, purificação, salvação e vida eterna. Essa é a mensagem que proclama o fato que Deus é riquíssimo em misericórdia!

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