quinta-feira, 16 de março de 2017

E O REINO PERTENCE AO SENHOR (10 de 10)

“Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai” (Mateus 13:41-43).
A FUTURA GLÓRIA DO REINO DE DEUS
        Mas o texto mostra o que virá na eternidade, quando o Senhor punir este mundo, destruir o reino de satanás; quando a morte, o diabo, o anticristo, o falso profeta e todos os homens incrédulos e perversos forem atirados para o lago de fogo. O cenário fornecido por este mundo é sempre de tristezas, dor, luto, saudade, maldades e de tudo o que se refere à injustiça. Esse é o mundo entregue nas mãos de satanás. Quem pode mudar isso agora? Quem pode fazer com que agora a justiça e santidade venham a imperar? Ninguém! Não se pode esperar que haja justiça no reino de mentiras; não se pode esperar que reine paz onde há pecado e miséria; não se pode esperar que haja vida, onde a morte trabalha ceifando as almas para atirá-las no abismo. Não esperamos um mundo melhor enquanto os inimigos estiverem assentados nesse trono de terror. Os crentes esperam somente no Deus de misericórdia, porque quando ele se ergue para agir, eis que brilha por pouco tempo o sol da justiça num mundo de trevas.
        Mas no texto vemos como os justos (o trigo) se despontarão no reino celestial. Neste mundo os crentes não aparecem tanto, porque o que vemos é o barulho ensurdecedor dos mundanos. Este mundo ri e faz festa no pecado; este mundo trabalha intensamente para que tudo aqui seja motivo de alegria e prazer; satanás luta para apagar os santos de Deus. Mas o que veremos na eternidade são os justos brilhando. Um dia chegará quando o universo inteiro mostrará que a justiça reina, que a criação não pode sofrer a miséria do pecado nem a permanência dos malignos. É verdade que os justos brilham em parte neste mundo. Foi por pouco tempo que Daniel com seus amigos brilharam na Babilônia; foi por alguns anos que José fez triunfar a justiça divina um país distante, cercado de elementos idólatras, sem qualquer temor ao Senhor. Mas quando a luz daquele justo brilhou, eis que o mundo inteiro pode desfrutar dessas bênçãos.
        Nosso Senhor, o sol da justiça brilhou sim, por 33 anos ele fez com que o mundo soubesse o real significado da perfeita justiça, mas mesmo assim o furor deste sistema se ergueu para matar arrancar da face da terra o perfeito Justo. Como brilharam os apóstolos! Como serviram ao mundo, sem qualquer interesse material! Oh! Que mundo cruel que desdenha e rejeita os santos de Deus! Eles não sabem que a presença dos santos aqui é a manifestação de um Deus bondoso, provando o quanto ele toma homens e mulheres injustos e os torna diferentes no viver. É Deus mostrando através de homens e mulheres salvos, que a vitória é do reino dos céus e não deste império do mal. O passado revela o quanto é inútil a luta desesperadora deste mundo para estabelecer a injustiça, porque Deus mesmo já mostrou que tudo o que foi feito aqui virou cinzas sob o fogo da ira de Deus. Será diferente o futuro? Claro que não! Os injustos não herdarão o reino de Deus!
        Então, está firme o propósito de Deus em revelar que aquilo que foi feito por Cristo na cruz e na ressurreição  há de revelar o mais glorioso espetáculo em todo universo. Não haverá lugar para a imundície, maldade, engano, malícia e egoísmo. Os santos ressuscitados aparecerão e brilharão para sempre. As estrelas que agora vemos no espaço sideral darão lugar aos milhões e milhões de homens e mulheres, o povo eleito, e eles reinarão pelos séculos dos séculos. Que maravilhosa história da redenção! Que gloriosa esperança ocupa o coração daqueles que neste mundo sofrem, diante de tanta miséria resultante da entrada do pecado! O dia virá quando o universo respirará as maravilhas eternais da graça.
        E agora! Que alcance pode ter esta mensagem? Há sim! A resposta está no fato que Deus está agora mesmo operando salvação no meio dos homens. Por isso, quem tem ouvido capaz de ouvir o chamado da graça, que agora ouça o doce convite de salvação aos perdidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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