segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

OU ESTÁ VIVO, OU ESTÁ MORTO (2)




“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, o que, todavia se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus (João 3:36).
                AQUELES QUE ESTÃO VIVOS: “Quem crê no Filho tem a vida eterna...”.
        A primeira lição que quero considerar no texto é o fato que o crer aparece, mostrando ser aquilo que prova que a pessoa tem vida: “Quem crê no Filho tem a vida...”. É óbvio que deve haver sinais claros de que um morto está vivo. Lázaro saiu do sepulcro e dirigiu-se a Jesus. Ele não foi tirado de lá pelos homens; não foi feito uma exumação do seu cadáver. Assim também, a prova de que morto espiritual foi erguido dentre os mortos é pelo fato que ele passou a crer no Filho. Mas como sempre devemos sempre avaliar a linguagem bíblica à luz das próprias Escrituras. O ouro do santuário deve ser puro, por isso tomemos a palavra “crê” e sondemos à luz do material desse santo “laboratório”.
        Devemos saber que satanás é um incrível imitador das coisas de Deus. Só que imitação não passa de imitação. Satanás nunca pode, nem poderá dar vida a ninguém. Mas ele tem uma formidável habilidade para fazer com que uma bijuteria pareça ser ouro. Ele fez com que Simão, o mago cresse no evangelho, mas sua fé foi logo provada e avaliada como sendo falsa (Atos 8). Em nossos dias o mundo festeja sua fé em Deus; o mundo atual crê em Jesus; acredita em muitas promessas e suas festas religiosas parecem estar cheias de riquezas do céu. Tiago também disse que os demônios creem e tremem. Sendo assim, é certo que precisamos examinar o que a religiosidade chama de fé, ou verbalmente falando, de crer. Sendo que a bíblia é o único aparelho capaz de testar a validade da fé, então entremos nesse ambiente santo e verdadeiro.
        1.     O crer bíblico é despertado no coração pelo Espírito Santo. Notemos que Deus fez assim com Lídia: “...o Senhor lhe abriu o coração para atender as coisas que Paulo dizia” Atos 16:15). Sendo assim crer em Cristo é milagre de Deus, conforme diz o autor de um antigo hino:
       “Amavas-me Senhor, no fundo do meu peito brilhou a doce luz do meu consolador,
 e com promessas mil do teu amor perfeito nasceu em mim a fé em que hoje me deleito”.
        O crer natural é uma luz que brilha por fora, mas não chega ao íntimo. Muitos ficam entusiasmados com a história do evangelho, com a gratuidade da salvação e com a possibilidade de entrar no céu. Mas essa fé logo se apaga, porque não foi uma obra de Deus no coração. Eu pessoalmente desconfio de muitas decisões que parecem mais com fogo de palha, ou vagalume. Gosto de ver a fé que nasce no coração de alguém que examina tudo à luz da verdade; que ouve bem tudo na tentativa de saber se o que está procurando é de fato digno de crer. O movimento evangélico moderno tem todo tipo de material que parece ter vindo do céu para ser acrescentado àquilo que já temos nas Escrituras. Muitos são como os cidadãos de Atenas, os quais viviam à procura de novidades (Atos 17).
        Mas não há algo mais impressionante do que ver Deus abrindo corações de homens e mulheres para que eles passem a crer, de fato no Filho – o Senhor e Salvador. Como podemos olvidar a história daquele ladrão ali na cruz? Ele combinava com seu colega em atacar Jesus e pedir que ele provasse ser o salvador, descendo da cruz para tirá-los daquela situação tão angustiante. Mas de repente eis que aquele moço teve uma mudança incrível em seu coração, porque ele passou a enxergar as coisas do ponto de vista de Deus, e assim pode ver que ali estava o Salvador prometido, que veio ao mundo para salvar nossas almas.

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