terça-feira, 30 de janeiro de 2018

OU ESTÁ VIVO, OU ESTÁ MORTO (11)




“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, o que, todavia se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36).
AQUELES QUE ESTÃO MORTOS: “... o que, todavia se mantém rebelde contra o Filho”
        Os sinais são claros de que alguém ainda se encontra morto. Não pensemos que por estar frequentando uma igreja ou participando de cultos evangélicos significa que a pessoa tem vida. O texto deixa claro que a rebeldia é manifesta contra o Filho. Alguém pode gostar de um pastor, de qualquer líder ou dos costumes de uma denominação e no viver mostra ser uma alma rebelde contra Cristo, sua salvação e sua liderança na vida. A proposta de uma salvação fácil tem levado muitos à uma confiança perigosa, porque na mente eles acreditam que foram salvos, mas o viver tem provado que não querem nada de obediência ao senhorio de Cristo na vida.
        Ninguém pode se disfarçar diante da verdade. A vida vai revelar quem a pessoa realmente é perante Deus. As manifestações de rebeldia vão surgir, especialmente se estiver perante a verdade do evangelho. Não estou dizendo aqui que os verdadeiros crentes são perfeitos, porque não são, mas eles são conscientes desse fato, por isso lutam, oram e aprendem da bíblia, a fim de andar em disciplina santa no viver. Não há isso numa alma morta. Quando não há qualquer sinal de nova vida, então haverá constante fuga da luz. A bíblia fala isso em João 3:19: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más”. Os homens no pecado inventam desculpas e sempre estão ocupados com as coisas daqui, quando são convidados para ouvir a mensagem do evangelho. Eles agem assim por medo da luz. O evangelho bíblico é a luz da glória de Cristo chegando e revelando os segredos do coração, por isso os homens têm medo e fogem.
        Os homens mortos mostram essa condição pelo constante prazer que têm pelo mundo. Aqui é o lugar que eles amam, onde buscam alegria, divertimentos e onde encontram satisfações para suas paixões. Eles não têm qualquer esperança fora desta vida; eles não têm qualquer interesse pelo céu e pelas perfeições que os santos terão ali. Aliás, eles nem mesmo querem saber daquele lugar. O mundo é o lugar deles; é aqui onde eles têm seu nome, onde está a família deles e eles sentem o conforto do pecado e até mesmo da morte quando o fim chega. Então, os mortos sempre acham um lugar confortável aqui, mesmo que muitos deles não pratiquem coisas feias, mas para eles a conforto na casa, na comida, na família, numa vida religiosa com seus costumes religiosos, etc.
        Outro detalhe importante na compreensão dos que estão espiritualmente mortos, é que eles amam e aceitam a mentira. Eles se alimentam de mentira e o mundo com seu programa lhes oferece sempre um entretenimento mentiroso. As verdades que eles aceitam são as verdades que fazem a vida aqui parecer melhor. Eles não percebem as armadilhas ou venenos colocados em tudo aqui. Para eles a mentira que envolve suas vidas aqui são verdades. Os judeus, por exemplo, acreditavam que, por serem filhos de Abraão já eram automaticamente herdeiros do Paraíso celestial. Para eles essa mentira era verdade. Quando Paulo chegou em Tessalônica para anunciar o evangelho ali, os costumes sociais e religiosos daquela cidade pagã eram tidos como verdades, até que a mensagem do céu chegou por intermédio dos apóstolos.
        É nesse estilo de vida que os mortos vivem. Tudo aqui teve um começo e terá um fim para cada homem morto em seus delitos e pecados. Que tristeza! A morte trabalha dia a dia chegando para ceifar essas almas e atirá-las para o abismo de terror.

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