sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

OU ESTÁ VIVO, OU ESTÁ MORTO (1)



                                   
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, o que, todavia se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus (João 3:36).
                                               INTRODUÇÃO:      
        De forma absoluta a palavra de Deus nos envolve com a verdade em todos os aspectos desta vida aqui. Tomar a bíblia, a fim de lidar com as coisas passageiras deste mundo é uma aviltação às coisas eternas. Especialmente no que tange à situação do homem perante Deus, vemos o quanto as Escrituras nos põem perante verdades que jamais subiram nem podem subir aos pensamentos dos homens neste mundo. No texto de João 3:36 somos abordados por Deus com o fato que não há meio termo; ou sou salvo ou estou perdido; ou vou para o céu, ou cairei no inferno; ou tenho a vida celestial, ou para Deus estou morto, não obstante aqui estar desfrutando de um viver físico e mental.
        Mais uma vez quero tomar esse verso e trazer suas preciosas verdades aos corações daqueles que interessam pelas coisas eternas. O livro de João é o livro da vida, especialmente porque mostra Cristo como o autor da vida eterna. Para Deus ou o homem está em Adão ou está em Cristo. Não há meio termo. Para Deus o pecado trouxe a morte em todas as suas atividades aqui e na eternidade. Se quisermos ver os homens do ponto de vista bíblico teremos uma visão bem diferente daquilo que estamos acostumados a ver. Nós vemos os homens em Adão; nós vemos os homens trabalhando, estudando, casando, criando famílias e vivendo em sociedades. Mas Deus mostra os homens como seres que foram atingidos pela morte, porque o salário do pecado é a morte. O pecado não gera uma vida inferior; não gera uma condição problemática, etc. O pecado gera a morte. Sendo assim Deus exibe os homens como defuntos espirituais.
        Aliás, o livro de João traz a baila esse assunto, mas mostra por outro lado que Cristo, o Verbo divino veio trazer vida aos mortos. Essas lições brilham especialmente no começo do livro, indo até ao capítulo 11. A ressurreição de Lázaro (cap. 11) foi um milagre físico que explica o que acontece no terreno espiritual. Assim como ele chamou Lázaro do túmulo naquele cemitério, eis que pelo poder da sua palavra ele está chamando pecadores da morte para a vida. Para mim esse é um assunto brilhante, precioso e que lança luz para todas as direções das Escrituras. Nosso Senhor não estava confrontando com um povo bárbaro, cheio de idolatria e ignorante. Nosso Senhor lidou com os judeus, e como homem ele também era um judeu. Mas aquele povo era visto pelo Senhor como um povo morto em seus delitos e pecados, caído em Adão e condenado à destruição eterna como qualquer povo em qualquer nação.
        Consideremos este verso tão esclarecedor aos nossos corações, porque fica bem claro que tem aquele que tem vida e que tem aquele que não tem vida. A situação hoje é a mesma. Não pensemos que os homens mudaram; que ficaram mais vivos com o passar do tempo. A morte não evolui para a vida. Não pensemos que há possibilidade de mudar o homem; que ele há de ficar melhor se for colocado numa igreja ou num ambiente mais adequado. Não nascemos em Cristo, mas sim em Adão, por isso entramos neste mundo como mortos perante Deus. Fomos gerados no pecado, por isso viemos ao mundo para pecar, sofrer aqui os desastrosos resultados do pecado que a morte e com a morte física enfrentaremos a morte eterna.
        Que o Senhor em sua graça me habilite a lidar com esse texto, a fim de expor tal verdade aos corações dos meus leitores. Hoje mesmo ele ressuscita mortos!

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