quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

TODOS DEBAIXO DO PECADO VI O homem morto no pecado (7)


“A garganta deles é sepulcro aberto, com a língua urdem engano...” (Romanos 3:13).
O REFLEXO DO PECADO NA LINGUA: “com a língua...”
        Prezado leitor, estamos conhecendo a verdade quanto a condição do coração do homem no pecado, o quanto é capaz de armar planos perversos, os quais são engenhosamente encobertos pelas suas palavras. Vemos que com a língua homens urdem engano; como são hábeis para iludir pessoas, manipulando-as nas mentes. Vemos como homens são capazes de fazer lavagem cerebral e dominar multidões. Os falsos profetas e falsos mestres são usados poderosamente por satanás para dominar pessoas e iludi-las, porque com suas línguas eles mostram o quanto parecem bondosos, meigos e interessados nas necessidades das pessoas.
        A multidão desconhece a capacidade de mestres religiosos em iludir e dominar as pessoas emocionalmente. Elementos perversos escondem bem suas perversidades; a cegueira espiritual impede que as pessoas vejam as ciladas e arapucas colocadas por elementos assim, a fim de tomar seus bens e mantê-las no caminho do engano. Em Efésios Paulo mostra a necessidade que a igreja tem homens chamados por Deus, equipados no conhecimento da Palavra, a fim de dar instrução aos crentes, para que eles não sejam levados pelos erros de homens fraudulentos (Efésios 4:14). Em nossos dias vemos o quanto a sociedade religiosa está minada de elementos assim. Eles são gananciosos e astuciosos. Mas tudo isso só vem autenticar a verdade de Romanos 3:13: “Com a língua urdem engano...”.
        Também, os homens no pecado são bem astuciosos e conseguem traçar bem seus planos maliciosos. No pecado os homens acreditam que têm direitos e seus atos revelam o quanto eles querem assegurar esses direitos. Por essa razão mentem, inventam desculpas e não importam com os direitos dos outros. Foi assim nos dias de Jeremias, porque a nação de Israel toda estava envolvida com grosseiros pecados, e tudo era feito por “debaixo do pano”. Então, o que faziam era usar a religião para cobrir suas maldades. Quando homens são entregues a si mesmos, eis que essas perversidades vêm à tona, e o ambiente fica insuportável, pois ninguém confia em ninguém mais.
        Nos dias de Isaías a população de Jerusalém mostrava estar ainda mais dedicada a Deus, bem mais espiritual. Eles eram fervorosos em oferecer sacrifícios; eram zelosos nos cânticos e louvores. Mas o Senhor mostra em Isaías 1 o quanto não podia mais suportar aquelas maldades. Aquela sujeira toda ficava embrulhada num lindo “papel” das formalidades religiosas. O engano do coração chegava ao ponto de pensar que podiam enganar a Deus. Que tragédia! Deus em Sua longanimidade foi enviando profetas e mais profetas, até que não houve mais solução.
        Meu caro leitor, nem sequer podemos imaginar o quanto enganoso é o coração, e como os homens são levados por esse vento do mal! Quão terrível é para o homem confiar em seu coração! Quando Deus opera salvação, eis que homens e mulheres começam a ver a miséria de seus próprios corações corrompidos. Isaías viu sua própria podridão quando presenciou Deus (Isaías 6). Somente perante a luz da santidade do Deus de Israel foi que aquele homem viu o quão corrompido era seu ser. Naquele momento os terrores do inferno foram presenciados por ele; naquele momento ele viu a si mesmo como um réu culpado e indigno, assim como o seu povo.

        Mas é quando o homem cai, quando vê sua condição tão má e indigna que ele pode clamar ao Senhor e invocar Seu Nome para ser salvo. Meu amigo, você já compreendeu a miséria do seu coração? Já pode entender de onde veio, onde foi que o pecado lhe lançou? Pode agora entender a razão da misericórdia de Deus em enviar Seu Filho para salvar perdidos?

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