quinta-feira, 26 de março de 2020

A VITÓRIA QUE VENCE O MUNDO (7)




“Daniel resolveu não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem como vinho que ele bebia; por isso, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar. E Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos” (Daniel 1:6 e 7)
 A GLÓRIA DA FÉ – O SENHOR DEUS (Capítulo 2)
        A fé sempre há de gloriar-se no Senhor, caso contrário não é ação da fé, mas sim da carne. Os que creem não obedecem aos pensamentos, sentimentos e superstições do mundo. Ali na babilônia o que mais prevaleciam eram as diversidades de religiões que vieram de todas as partes do mundo, tornando um espetáculo do sistema ecumênico. Mas o mundo pode imitar Deus, assim como os magos do Egito tentaram produzir o que Deus fazia, até que chegou ao ponto de não poder mais. Como dar ao rei a interpretação de um sonho que ele mesmo não contou? Deus preparou o rei de tal maneira, que ele considerou aquele sonho como algo tão extraordinário, que precisava encontrar alguém que fizesse além do que seus magos podiam inventar e interpretar.
        Para Daniel, a fúria do rei não lhe fez tremer. Quando homens sabem no coração que há um Deus invisível que reina no céu e na terra, eles não se sentem amedrontados. Os homens que creem correm em busca do socorro do Senhor e Daniel com seus amigos buscaram ao Senhor algo que estava infinitamente além da capacidade de qualquer mago ou sábio do mundo. Era o momento de buscar a glória de Deus no meio dos enganos religiosos e idólatras, além de buscar livrar da morte eles e os sábios da babilônia. Quanto a fé se mostra gigante neste momento. Quando o homem se curva em oração, é sinal que ele sobe; quando o homem busca ao Senhor de coração é certo que será ouvido: “Buscar-me-eis e achareis, quando me buscardes de todo vosso coração”. Que esperança tinham os sábios da babilônia? Eles mesmos disseram ao rei que a exigência dele estava acima da capacidade dos mortais. Para eles quem podia resolver aquele mistério eram deuses que não habitavam no meio dos homens.
        Mas chegou o momento para que 4 homens se reunissem em oração, a fim de buscar o socorro do grande Emanuel – Deus conosco. Deus estava ali com homens fieis e os sábios estavam se revelando como sendo eles os mais ignorantes e estultos de todos. Em suas casas eles tremiam de medo, pois estavam certos que seriam mortos, mas Daniel e seus 3 amigos estavam reunidos em oração e louvor, porque o Senhor lhes respondeu. Quanto júbilo! Quanto motivo de oração! Deus ouve nossas orações! Ele ouve as súplicas e intercessões dos Seus servos. A fé tem sua mente firmada nas promessas e suas disposições santificadas para chegar ao trono de glória. A fé batalha aqui as batalhas de Deus e sabe que em tudo há resposta, a fim de que Deus seja glorificado no meio dos homens. Vejo hoje o quanto a fé que muitos proclamam ter não passa de febre do momento. Vivemos dias de movimentos egoístas e não de homens e mulheres que lutam com Deus em oração. Vemos o mundo sendo tomado pelo terror e tudo o que é bom sendo jogado no lixo; vemos como os homens isolam as virtudes e abraçam as coisas vergonhosas e tudo isso se aglomera em torno de um sistema religioso ecumênico.
        Ó, quanto falta pessoas que verdadeiramente oram! São os que creem que podem abalar este sistema ateu e materialista. São os que sobem às alturas do clamor e súplicas que realmente são atendidos. Deus tem feito coisas extraordinárias na face da terra, apenas atendendo a voz de homens e mulheres. 4 homens que oraram simplesmente paralisaram o palácio, emudeceram os grandes e começaram a fazer o arrogante rei gemer.
        Nosso Senhor pergunta se quando Ele voltar encontrará fé na terra. Minha esperança é que ainda veremos dias de refrigério; ainda teremos momentos quando Deus fará as trevas tremer, a incredulidade a calar e os pecadores se converter. Tudo isso Ele o faz ouvindo o clamor de um grupo, mesmo pequeno, que ore e intercedam.


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