segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A MARAVILHOSA IGREJA DE CRISTO IV (7)


                                                        IGREJA TRIUNFANTE
“Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol e formidável como o exército com bandeiras?” (Cantares 6:10).
ELA É TRIUFANTE NA BATALHA: “...como um exército...”.
        A invencível igreja de Cristo é triunfante e suas armas são a verdade, a justiça e santidade. Quanto a arma da justiça, é bom que saibamos que a igreja nasceu na justiça e que trilha o santo e puro caminho da justiça. Ela foi elevada à condição de justa,  porque foi aceita na justiça do Senhor Jesus. Realmente o propósito principal da salvação é tornar homens culpados em inocentes, injustos em justos e aceitáveis aos olhos de Deus. A igreja é composta de milhões e milhões de homens e mulheres que foram vestidos (simbolicamente) com as vestes brancas da pureza de Cristo, conforme vemos em Romanos 5:1: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus...”.
        Mas a justiça de Cristo é algo mais do que uma posição. Ela é também uma forma de vida. Notemos bem que é a justiça de Cristo no salvo que o torna livre da condenação e que faz Deus declarar que o culpado está inocentado. Se alguém se converter na hora da sua morte, como o ladrão na cruz, ele estará tão livre da culpa e apto para herdar o paraíso celestial, da mesma forma que qualquer crente antigo. Mas a igreja aqui ela demonstra essa justiça na forma de viver: “E uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça” (Romanos 6:18). Por essa razão os crentes passam a odiar a iniquidade, e realmente toda e qualquer iniquidade é injustiça. Se alguém declara que é salvo, mas vive na prática de qualquer iniquidade, é evidente que tal pessoa jamais conheceu a salvação que torna uma pessoa justa.
        Então, o que acontece é que a jornada do crente é pelo caminho da justiça. O propósito da salvação que há em Cristo é que cada crente palmilhe pelas veredas que somente os crentes trilham. Ló, o sobrinho de Abraão, podia não ser um gigante espiritual, mas era justo e provou isso quando estava em Sodoma, vendo as perversidades daqueles homens e mulheres (2 Pedro 2:7,8). A justiça de Cristo é o modo de vida da igreja, por essa razão ela é odiada. O mundo aprecia e reverencia a justiça dos homens, mas tem um ódio mortal daqueles, cujas vestes espirituais revelam a pureza do seu Senhor. Mas é com essa justiça que a igreja brilha nos lares, nas vidas de filhos, esposas, maridos, empregados, patrões, etc. O mundo é um verdadeiro campo onde os justos podem brilhar e ensinar aos mundanos o verdadeiro sentido de vida, onde ninguém deve nada a ninguém, a não ser o amor. A ausência de justiça prática é a causa de Deus derramar sua ira contra a perversidade dos homens neste mundo.
        Também, a igreja dispõe da santidade como sua arma usada neste mundo. Enquanto a justiça revela o trato da igreja no viver social, a santidade de vida mostra que a igreja é piedosa e relaciona-se com Deus. É a santidade que revela que a igreja é do céu, que ela está aqui no mundo para agradar a Deus e não aos homens, que ela está separada de toda contaminação deste mundo. É a santidade que faz a igreja iluminar bênçãos dos céus e encher o mundo da fragrância da Nova Jerusalém. É a santidade que faz com que muitos mundanos passem a temer a Deus; que faz com que o mundo funcione da maneira correta e que traz bênçãos incontáveis dos céus à terra.
        Essas são as poderosas armas utilizadas pela igreja na face da terra: A verdade, a justiça e a santidade. E assim ela marcha vencedora, mesmo que o mundo atual está carregado de elementos aproveitadores, os quais afirmam que são apóstolos, enviados de Deus aos homens, quando realmente são ladrões e salteadores. Os falsos crentes tropeçam, caem e manifestam que jamais foram crentes, diante desse avanço implacável da mentira em nossos dias. A igreja apóstata há de revelar sua face de hipócrita, mas os verdadeiros santos avançam firmes e fieis até ao fim.

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