terça-feira, 29 de novembro de 2016

A FORÇA DO AMOR OU A FORÇA DA MORTE (5)


Cantares 8:6  “...porque o amor é forte como a morte...”.
COMPARANDO AS DUAS FORÇAS
        Enquanto estou digitando esta página para tratar da poderosa força da morte, não me sai da mente a tragédia ocorrida com uma equipe de futebol do Brasil, quando voava para a Colômbia para o jogo. Parece que todos os jogadores morreram, trazendo luto, tristeza e dores para toda cidade de Chapecó em Santa Catarina, sul do Brasil. Toda força, ânimo, alegria, disposição de luta que havia em todos aqueles jogadores foi destroçada pela morte. Ela chega para desafiar toda glória, ostentação, fama e posição. Para a morte nada disso tem valor; para essa fera do pecado todo poderio humano não passa de palha, fácil de ser transformada em cinzas.
        Ela está presente aqui neste mundo, a fim de mostrar o quanto o efeito do pecado é terrível e aterrorizante. Onde o pecado está presente, eis que a presença da morte vem atrás. O pecado não traz alegria, nem prosperidade, nem fartura, nem segurança, etc. O resultado imediato de qualquer pecado, de qualquer transgressão, de qualquer ato iníquo, pequeno ou grande, seu resultado é sempre a morte. Seu resultado é imediatamente um vazio e um abismo de miséria dentro de alma; seu resultado aparece em forma de decepção, tristeza, angústia, solidão e perversidades. Dependendo do tipo de pecado, eis que a morte vem trazendo um terrível odor de ódio e desconfiança da parte de todos. Quando Davi cometeu adultério, eis que imediatamente a morte o cercou de ódio mortal, e ele não teve qualquer compaixão de um homem considerado herói de guerra. Quando Abimeleque matou seus irmãos, eis que a morte veio para prepará-lo para a morte, porque passou a odiar e ser odiado até mesmo por aqueles que pensava ser amigos (Juízes 9).
        Os homens modernos pensam que podem estruturar a vida em cima de roubo, assassinatos, adultérios, fornicação, mentiras e outras atitudes semelhantes. Mas eles não percebem que a morte os colocou no corredor mortal, que por todo lado estão sendo odiados e desprezados e que finalmente serão atirados no abismo. O salário do pecado não resulta em bênçãos, nem amor, nem espiritualidade, mas sim em ódio oculto. Mesmo para os crentes, caso não confessem logo suas maldades praticadas, eis que imediatamente começam a desprezar a Deus, usar de sofismas, ficam presunçosos e começam a articular um viver religioso segundo as invenções de seu coração corrompido. A morte é esperta, pois tem consigo sua rede, e traz consigo seus grilhões e algemas. Foi assim que ela prendeu Judas e o puxou até o cadafalso. A força da morte é descomunal, assim como a força de um tigre, ou mesmo de um leão.
        Não há poder algum que possa arrancar qualquer pessoa do domínio da poderosa morte, a não ser o poder daquele que a venceu para sempre ali na cruz. Muitos pensam que escaparam do poder da morte porque estão libertos de algum vício ou mesmo de qualquer outro mal. Qualquer pessoa neste mundo só pode estar certo que escapou da morte se foi tomado pela força da graça salvadora. Caso contrário ainda tem sua testa marcada e sua mão com o sinal de que, a qualquer momento será amarrado e lançado nas trevas exteriores. Os mundo atual brinca com o pecado; homens todos os dias tentam fazer um acordo com ela; milhares continuamente estão fortalecendo suas prisões, enquanto vivem diariamente em seus pecados. Eles acham que a morte é encantadora, bonita e agradável, por essa razão vivem sem qualquer temor.
        A única esperança para as almas que vivem sob os grilhões do pecado e da morte é o grande Salvador e Senhor, pois foi ele mesmo que veio aqui e sozinho enfrentou a pavorosa morte para vencê-la para sempre, a fim de conquistar pleno triunfo ao povo escolhido.


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