quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A FORÇA DO AMOR OU A FORÇA DA MORTE (6)


Cantares 8:6  “...porque o amor é forte como a morte...”.
A FORÇA DO AMOR DE CRISTO.
        Agora chegou o momento para que tomemos a força do amor de Cristo, porque no texto em Cantares o esposo declara que o amor é forte como a morte. Olhos da fé e bem despertados pelo Espírito de Deus, certamente verão que ali o Espírito de Deus nos direciona ao amor zeloso e fiel de Cristo em favor do seu povo. É claro que o amor dos homens é medíocre e falível, mesmo um amor intenso de um homem por uma mulher, porquanto a própria morte vem para desmanchar tudo isso, assim como aconteceu com Raquel e Jacó. Sendo assim devo sublinhar no texto o intenso amor de Cristo pelos crentes, amor que jamais pode ser apagado.
        É claro que, comparada à força da morte, o amor de Cristo é infinitamente mais forte. Esse fato deve trazer um grande despertamento às nossas vidas, porque do ponto de vista deste mundo tudo aqui é desespero, porque tudo está marcado para ser derrotado e esmagado pela morte. Mas agora eis que surge o forte Senhor, o valente que aparece armado a fim de proteger sua casa. Então, qual a diferença entre a força do amor de Cristo e a força da morte?
        1.     A força da morte é resultado do pecado. A morte se inspira no pecado e expõe seus “músculos” quando os homens se atiram nas práticas iníquas. A morte se aproveita da tremenda fraqueza e inoperância dos homens, a fim de dar seus golpes de terror, dor, medo angústia e sofrimento eterno. Foi essa força que levou Judas a nocaute e que apoderou de seus farrapos humanos, a fim de empurra-lo para a voracidade do inferno.
        Mas, quão diferente é a força do amor de Cristo, pois ela resulta de santidade e onipotência. A força do amor de Cristo está embasada no fato que ela é operante nela mesma, que ela jamais pode ser anulada, destruída e aniquilada. A força do amor de Cristo se inspirou em Deus mesmo, no fato que ele quis amar, porque ele simplesmente amou; essa força se ergueu ao ver a mediocridade dos objetos a serem amados; contemplou a miséria, a fraqueza, a inaptidão e o justo merecimento que tais objetos tinham da força do juízo de Deus para desprezá-los e atirá-los aos portentosos braços da morte. A força do amor de Cristo é ousada, pura, livre de qualquer egoísmo, enquanto a força da morte resulta da covardia do pecado e utiliza todos os instrumentos do pecado para sua exibição cruel.
        2.     A força da morte também opera a dor, a tristeza, a angústia, o medo, o ódio, e tormentos, enquanto a força do amor de Cristo opera glória, felicidade, perfeição e impecabilidade. A força da morte arruína tudo ao derredor, desmancha o vigor, anula as esperanças e mostra na história que restou tudo ruína e miséria. A força da morte não tem proposta um presente melhor, porque ela dita o fato que a alegria de agora pode ser transformada em caos de repente. Ela consegue soprar e apagar as chamas de uma esperança futura, definindo que virão dias sombrios e que esta realidade presente será extinta para sempre.

        Notemos a força do amor de Cristo, porque ela pega a morte e a esmaga no pó, a fim de entrar e soprar o fôlego da verdadeira vida, a qual jamais será destruída. A força do amor de Cristo chega e onde a morte semeou seus atos perversos e declarando que é impossível trazer tudo de volta. Essa força chega para operar milagres, para anular o terrível odor da corrupção e ressurgir alegria, felicidade e verdadeira esperança. Não foi assim com Lázaro? O que a morte trouxe àquele ambiente? Tudo ali era sombrio, pavoroso e desesperador, até que chegou a força do amor de Cristo, para iluminar onde tudo era treva. Qual foi o poder usado pelo amor? Apenas sua palavra: “Lázaro, sai para fora!” e a morte foi vencida, zombada e desprezada.

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