quinta-feira, 2 de julho de 2015

QUANDO DEUS CASA COM UMA ALMA (10)




“Desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor” Oséias 2:19,20)
O JURAMENTO DE DEUS COM O PECADOR – SUA MISERICÓRDIA.
        Caro leitor, o juramento feito por Deus para unir-Se a homens abomináveis como nós é um juramento perfeito, completo e suficiente, de tal maneira que qualquer alma arrependida achará tudo, toda felicidade, toda satisfação, toda riqueza e paz, porque a salvação bíblica é assim – uma tão grande salvação. Nada Deus pede do homem, porque nada o homem tem para dar a Deus. Além de tudo, eis que o Noivo amado veio e provou Seu intenso amor ali na cruz, quando a Si mesmo Se deu, sem recuar absolutamente em nada, a fim de que essa perfeita provisão fosse alcançada definitivamente.
        Já vimos que Ele fez o juramento de uma união eterna, em justiça, em juízo e em benignidade. Agora veremos que nosso Salvador vai mais longe, pois afirma que fará uma união em misericórdia: “...em benignidade e em misericórdias...”. Sim caro leitor, que você compreenda esse fato no coração. Eu sei que o Jesus moderno nada tem com o verdadeiro Senhor e Salvador apresentado pelas Escrituras. O Jesus tão apresentado por satanás neste mundo tem promovido risos, euforias, além da perigosa ilusão. O Senhor da Bíblia não carrega consigo as promessas tão almejadas pelas multidões. Nosso Senhor veio buscar perdidos, e tais almas chegam perante Sua face de amor em compreensão de sua condição tão miserável no pecado.
        É impossível um pecador achegar a Cristo sem contrição e desespero; é impossível conhecer a necessidade do livramento das amarras invisíveis do pecado sem sentir o coração cortado e sangrando. Ninguém vai ao médico por brincadeira, mas sim porque sente os reais perigos de uma enfermidade. Nosso Senhor tem consigo todos os Seus recursos infinitos para salvar perdidos, mas o que vem de imediato é Sua misericórdia, justamente porque para encarar o pecador Deus tomou a provisão certa e Se muniu desse santo recurso. Caro leitor, nossa condição no pecado é tão vil, tão desesperadora, tão abominável, que se não houver a intervenção misericordiosa de Deus, eis que ninguém escapa: “Mas todos nós somos como o imundo...” (Isaías 64:6). O termo “imundo” era usado na sociedade de Israel para atribuir a um leproso, e tal pessoa numa situação dessa tinha que ser mantido longe a fim de que os outros não ficassem infeccionados também.
        Caro leitor, eu sei o quanto satanás procura encobrir a miséria do pecador, e isso ele faz dando-lhe sempre seus “remédios” falsificados. Mas nosso Senhor vem ao perdido em Sua verdade; Ele jamais falhará em comunicar de forma correta a condição do perdido; Ele jamais vai enganar as almas que neste mundo perecem; Ele jamais mudará Sua mensagem, porque quando chega perante uma alma para falar-lhe ao coração, eis que essa alma é achada na condição de perdida. Quando Saulo caiu aos pés do Salvador, perante a luz refulgente dessa glória bendita, eis que não havia outro recurso, senão sua queda. Naquele momento eis que todo homem natural do velho Saulo de Tarso deixou de funcionar: seus olhos, suas mãos, seus pés, sua mente, e todos os seus instrumentos de perseguição foram atirados fora, foram queimados, quebrados e destruídos.
        Então caro leitor, como poderá você manter-se assim, tão leviano, capaz de desafiar o trono celestial e andar como se fosse um vitorioso, enquanto está vivendo em seus pecados? Enquanto o homem estiver deitado em seu orgulho, eis que os recursos de misericórdia do Senhor não servirão e Cristo jamais será achado. Não há outro recurso, senão sincero arrependimento agora.

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