segunda-feira, 13 de julho de 2015

AMOR DE MÃE OU AMOR DE DEUS (2)




“Mas Sião diz: O Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49:14-16).
PODE UMA MÃE ESQUECER-SE DO FILHO QUE AMA?
        Caro leitor, tendo dado a introdução, eis que agora é o momento para entrar no texto e fazer uma análise mais aprofundada do assunto à luz de uma reflexão bíblica. Sei que somos inclinados a volver mais para a carne do que para aquilo que é eternamente santo e puro. Nosso Senhor ao fazer a pergunta para o Seu povo, tinha em mira mostrar o quanto Seu amor era invencível e eterno. O amor materno é bem aguçado nesta vida e todos que tiveram ou têm boa educação maternal sabem disso. Vamos comparar então o amor de mãe e o amor de Deus; vamos examinar bem o amor materno à luz da verdade; precisamos sair daquilo que é apenas superfície e vamos tocar nos mais profundos recessos da alma ao avaliar tudo à luz das Sagradas letras.
        Primeiramente, enquanto pudermos conciliar o afeto natural como um exemplo da bondade de Deus vista em sua criação: UMA MAMÃE JAMAIS SE ESQUECERÁ DO FILHO. Ora essa é uma verdade que está arraigada no coração de qualquer mamãe. Já vi documentário sobre o comportamento das leoas em relação aos seus filhotes, o quanto elas jamais esquecem e estão prontas a lutar em defesa deles. Esse sentimento maternal é, sem qualquer dúvida, uma das incríveis manifestações da bondade, beleza e simetria das afeições dadas pelo Criador às suas criaturas. Ora, se um animal irracional pode agir com tanto amor, cuidado e carinho pelos seus filhotes, é claro que podemos esperar muito mais de seres humanos, os quais foram criados originalmente na imagem e semelhança de Deus. Enquanto o amor de um animal é algo mobilizado pelo seu instinto, é claro que o amor de um ser humano é algo singularmente maravilhoso, porque é racional além de emocional.
        Em suas mais poderosas manifestações de sentimentos o amor de uma mãe é algo que vai além de nossa compreensão. Uma senhora que perdeu sua filhinha num acidente, todos os dias ia ao túmulo para chorar. É claro que chega um momento em que os sentimentos vão criando cicatrizes, mas aquilo ela jamais poderá esquecer pelo resto da sua vida. Eu mesmo posso lembrar-me de minha irmã mais nova quando perdeu seu filho morto por um criminoso. Foi muito doloroso ver o sofrimento pelo qual ela passou. Deus usou a ilustração do amor de uma mãe, justamente porque tal amor age normalmente assim, é de se esperar essas reações.
        Pode uma mãe esquecer-se do filho que tanto ama? À luz daquilo que podemos ver e esperar, é claro que uma mamãe que realmente ama jamais há de esquecer-se do seu querido filho. Então, deixemos essa luz natural e analisemos agora o amor de Deus pelos pecadores. O amor de uma mãe veio do criador perfeito. Se Ele criou isso, então, o que podemos esperar do Seu amor? Uma mamãe há de amar seu filho porque veio dela, foi gerado nela e é do seu sangue, por isso ela o ama e com profundo amor. E o amor de Deus? Uma mãe não se interessaria tanto por um filho alheio, assim como aquela mulher prostituta nada quis com a criança morta que não lhe pertencia.
        Mas não o caso de Deus em relação aos pecadores, porque Ele se interessa por pecadores, por homens e mulheres ímpios, perversos, que foram rebeldes e que prontamente seguiram satanás. Esse é Deus quer mostrar a você caro amigo, o que realmente significa seu eterno e imensurável amor, amor provado ali na cruz, quando Seu Filho bendito foi entregue por nossos malignos pecados.

Nenhum comentário: