quarta-feira, 22 de julho de 2015

AMOR DE MÃE OU AMOR DE DEUS (8)




“Mas Sião diz: O Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49:14-16).
PODE DEUS ESQUECER-SE DO PECADOR
        Caro leitor que lembremos bem do amor de Deus. Todo esforço do Senhor era para que tal amor viesse à memória de Israel; Deus traria a salvação por meio do Seu santo Servo – Jesus e essa salvação era a prova maior de que Deus jamais Se esqueceu do Seu povo que desde a eternidade tanto amou. Por essa razão importa que analisemos o amor de Deus.
        Enquanto o amor materno é trivial e passageiro, o amor de Deus é profundo e eterno. Veja o que Ele afirma para Seu povo eleito: “...Com amor eterno eu te amei...” (Jeremias 31:3). Tendo em mente o fato que Deus é eterno, então todos os Seus atributos carregam consigo essa prerrogativa divina. Enquanto que o amor humano, mesmo o amor de uma mãe está tão envolvido com a transitoriedade das coisas e tão sujeito às variações deste sistema contaminado pelo pecado. Mas não é assim o amor de Deus e a eternidade desse amor explica tudo isso com radiante glória. Significa pois que nunca houve um momento sequer na história, nem na eternidade que o amor de Deus em favor dos perdidos pecadores fosse alterado. O amor Dele agora é o mesmíssimo amor que teve o Senhor, quando na eternidade escolheu em Cristo pecadores para serem salvos e chamados à glória.
        Digo mais, que o amor do Senhor tomou todas as providências para que todo bem, toda salvação e todas as maravilhas da eternidade fossem alcançados pelos pecadores. Nesse caso nós vemos um amor sacrificial, pois assim como uma mãe se dispõe a dar-se a si mesma pelo filho; assim como uma mãe tem a disposição de sofrer pelo filho, infinitamente maior é o amor desse Deus. Notemos bem que em toda extensão das Escrituras, em toda história Deus está contando as maravilhas das atividades desse amor por pecadores. E a bênção maior é que eu e você podemos saber disso agora mesmo, pois nada está obscuro, nada ficou guardado em mistério, pois o Senhor revelou Seu amor por nós, conforme Ele mesmo fielmente narra em Sua Palavra. Também, podemos afirmar o quanto pecadores no passado experimentaram desse amor. Milhares de pessoas foram salvas e agora habitam a eternidade com Cristo; milhares estão livres para sempre das desgraças do pecado, pois estão usufruindo das delícias do amor de um Deus que Se dispôs a nos servir.
        Caro amigo, o amor materno perde seu brilho quando comparado com o amor do Senhor em favor de pecadores. Homens e mulheres não têm como brincar com esse amor, não podem desprezá-lo. Se eles fazem isso é porque jamais entenderam a dimensão e a glória desse amor. O amor de Deus quando entendido nos corações, certamente leva homens e mulheres a um profundo temor. O amor de Deus jamais chega aos homens com leviandade e insensatez. O amor de Deus é revestido de justiça, retidão, santidade e juízo. Os falsos profetas que trazem às multidões uma mensagem estranha quanto ao amor de Deus, porque eles notificam um amor mais manufaturado daquilo que os homens entendem do amor humano.
        O amor de Deus é provado na cruz, pois foi ali que Deus provou esse amor; foi ali que Deus, o Pai despejou sobre Seu Filho toda Sua fúria que seria descarregada sobre homens e mulheres culpados. Veja o que diz Paulo acerca disso: “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós, para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21). Qualquer entendimento do amor de Deus sem o conhecimento daquilo que ocorreu na cruz em nada moverá o homem à compreensão desse amor.

Nenhum comentário: