quarta-feira, 25 de março de 2015

O QUE SERÁ NAQUELE DIA? (3)




“Eis que bato as minhas palmas com furor contra a exploração que praticaste e por e por causa da tua culpa de sangue, que há no meio de ti. Estará firme o teu coração? Estarão fortes as tuas mãos, quando eu vier a tratar contigo? Eu o Senhor, o disse e o farei” (Ezequiel 22:13, 14).
É UM AVISO EM TOM DE SEVERA ADVERTÊNCIA.
        Caro leitor, agora é o momento para que investiguemos atentamente as palavras de advertências dirigidas por Deus ao povo e como essas advertências devem ser levadas aos pecadores em todos os lugares e em todos os tempos. Devemos sempre lembrar que os homens igualmente vivem a desafiar a Deus com seus atos e palavras.
        Primeiramente vemos que o aviso chega em forma de severa advertência. Importa que os pecadores saibam que o Senhor está atento, com os Seus olhos o Senhor vigia atentamente os homens. É o próprio engano do pecado que leva o homem a pensar que Deus é tão limitado como os homens são. No pecado os homens não creem que de fato Deus é Onipotente, Oniciente e Onipresente. Até mesmo o povo judeu nos dias de Ezequias acreditava que Deus estava longe, ocupado com outros interesses, por isso não interessava na corrupção oculta e disfarçada dos religiosos e políticos da nação.
        Mas a verdade é que os homens jamais conhecerão nesta vida o Deus que de fato julga e pune os perversos, enquanto seus olhos estiverem cegos para a Palavra. A ausência do conhecimento do Deus da Bíblia é que torna os homens os mais tolos e mais imbecis de todos. O Senhor Jesus disse aos judeus que o erro deles consistia no fato de que eles não conheciam as Escrituras. Por que digo isso? O que isso tem a ver com a advertência que aparece no texto de Ezequiel 22? Deus adverte os pecadores pela Sua Palavra. Se Jonas não tivesse falado à população de Nínive, aquele povo não teria conhecido a visitação compassiva de Deus. Por essa razão a pregação bíblica deve tomar seu lugar nos púlpitos das igrejas. A pregação que aparece em tom de juízo, justiça e misericórdia, caso contrário até mesmo o povo que se intitula evangélico será surpreendido pelo furor da ira de Deus.
        Outro detalhe é que Deus não estabelece data quando traz essa advertência aos pecadores, assim como um valente adverte ao inimigo que ele vai regressar em vingança. Homens e mulheres agora desafiam a Deus porque o Senhor está em Sua atividade compassiva no meio dos homens. Agora Ele não é Juiz, mas sim um perfeito Salvador. Quando os discípulos queriam que o Senhor ordenasse que fogo caísse do céu contra  uma população, eis que o Senhor disse que veio não para destruir as almas dos homens, mas sim para salvá-las. Mas, mesmo assim a ausência de uma data deve fazer com que homens e mulheres sejam avisados. Quando a mensagem de Elias a Jeorão  chegou, o rei ficou bem esclarecido de que o juízo de Deus de fato chegaria a qualquer instante sobre ele e sobre seu reino, o que de fato aconteceu (2 Crônicas 21).
        Meu caro leitor, o Soberano Senhor é livre para agir em vingança quando Ele quiser. Se for da vontade Dele, eis que Ele aprisiona homens e mulheres por muito tempo em seus pecados. Nem sempre Seu retorno vingativo aparece imediatamente, pois Ele dá prazo ao ímpio, dando-lhe tempo, saúde, liberdade e prosperidade. Sendo Soberano, fico com Ele o direito de agir quando quiser agir.
        O que os pecadores devem fazer? O tempo que Deus dá pode bem ser usado a fim de mergulhar o homem no arrependimento. Muitos quando ouviram a mensagem de advertência simplesmente se humilharam. Foi isso o que ocorreu na cidade de Nínive (Jonas 4). Não é esse o momento para que homens e mulheres fujam desse caminho tão perigoso? Por que viver desafiando ao Santo Senhor? Por que endurecer o coração contra Aquele que jamais tem feito qualquer mal contra os homens? Basta um pequeno exame e o homem verá que neste mundo ele está cercado de tantos e tantos benefícios vindos de Deus. Não é o momento para humilhar?
       

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