sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O DEUS QUE CRIA O MAL – TRANSFORMANDO O MAL EM BEM (1)




“Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas” (ISAIAS 45:7)
INTRODUÇÃO:
        Caro leitor, creio que podemos avançar um pouco no conhecimento desse assunto, porquanto estamos lidando com o Deus de juízo, justiça e misericórdia. Ora, Ele mesmo afirma em Jeremias 9;24 que Ele faz na terra       misericórdia, juízo e justiça. Até aqui pude mostrar com mais intensidade os atos de justiça e juízo da parte de Deus aos homens. Todo meu esforço teve como intuito trazer aos corações o temor ao Senhor, porquanto esta é a atitude mais salutar da nossa parte. Agora veremos o quanto Deus cria o mal, mas para transformá-lo em bem. Que Deus maravilhoso reina no céu e na terra! Que Deus de compaixão em favor de homens e mulheres bem amadurecidos para receber Seus castigos!
        Antes de entrar nas minúcias creio que devo salientar aqui o fato que este é o território da graça e que somente os que creem podem desfrutar dessas maravilhas. O evangelho moderno é cheio de “doces e melados” derivados do positivismo que tanto o homem gosta. Tudo o que a incredulidade vil gosta está depositado na conta desse evangelho feito do “plástico” da nova era. Todos os incrédulos da história parecem que ressuscitam e vêm saudar essas “boas novas” tão aplaudidas pela multidão sedenta por prosperidade. O mundo não mudou, é o mesmo dos dias de Caim e que merece o mesmo castigo do dilúvio. Este mundo ainda mantém as pisadas de Esaú e tem os mesmos anseios que houve no coração de Balaão e de Judas. Nada mudou senão as cores religiosas. Satanás trabalhou bem, pois conseguiu preparar novas tintas com cores brilhantes para saudar esta atual geração com suas propostas de um mundo melhor.
        Mas, quão diferente é este evangelho do verdadeiro evangelho! Quando colocados lado a lado, eis que parecem feitos de ouro, mas ao chegar perto logo vemos que a diferença é tremenda. O primeiro – este atual evangelho é mais leve do que uma pena, pois nada tem do peso da verdade. Aquilo que parece ser ouro é apenas uma pintura que satanás faz para confundir os incautos. O outro evangelho – o da glória de Cristo – tem o peso de glória, porque veio do céu à terra. Podemos brincar com isso? Claro que não! É constituir-se num anátema, pregar uma mensagem falsificada e cheia de sabores que agradam tanto o paladar religioso do povo. A mensagem santa é amarga para a natureza terrena e ambiciosa dos homens e é motivo de ódio deste mundo, porque não traz consigo nenhuma esperança para esta vida aqui, condenada ao fogo do juízo eterno de Deus. Por que os homens correm para saudar os falsos mestres? Por que eles estão prontos para enriquecê-los? Ah! É claro que eles são espertos em saudar a multidão com a “santa paz” vinda diretamente do pai da mentira. Ah! Como eles aspiram a mentira! Como são ansiosos para uma vida melhor aqui!
        Mas, procuremos ouvir aqueles que provaram o gosto da mensagem santa. Foram aqueles que experimentaram os reveses desta vida; que souberam no íntimo o que significa viver no engano e na vaidade; que souberam no coração o que é andar longe de Deus e sentir as amarguras da condenação merecida. Esses sim sabem o que significa o Deus que cria o mal, mas que transforma o mal em bem.  O Deus de Juízo, é o Deus de compaixão, pois Ele mesmo sabe com afligir o orgulhoso e arrancar dele suas vaidades, a fim de atraí-lo para Si mesmo. São essas almas salvas que dizem: “Foi bom eu ser afligido, a fim de que eu aprendesse as tuas Palavras”.
        Aprendi! Aprendi! Através das duras provas e das ondas de calor.
        Aprendi! Aprendi! A confiar no que diz o Senhor!

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