quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O DEUS QUE CRIA O MAL – PERIGO PARA A FALSA RELIGIOSIDADE (1)




“Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas” (Isaías 45:7)
A TENTATIVA RELIGIOSA DE ESCONDER-SE DE DEUS. (Isaías      28:14-23)
        Caro leitor, creio que esse tema é tão glorioso e vasto que preciso avançar um pouco mais, por essa razão venho mostrar o fato que Deus cria o mal, e que esse mal é um real perigo para a falsa religiosidade. Nossos dias de trevas requerem que conheçamos o que biblicamente nos foi revelado acerca do nosso Deus. Vezes por vezes tenho tido confronto com pessoas que expressam profunda ignorância acerca de Deus, mas mesmo assim elas querem prosseguir. Uma das funções da mentira é seduzir os corações e enfeitiçá-los com vaidades. Os fariseus eram zelosos e fanáticos em sua religião porque satanás cativou seus corações e elevou-os às alturas da soberba.
        A minha primeira tarefa é mostrar o perigo, quando homens utilizam a religiosidade da aparência, a fim de esconder de Deus e manter em seus pecados. Quão perigoso é isso! Foi assim nos dias de Isaías, quando os líderes religiosos de Jerusalém eram na aparência os mais piedosos e religiosos. Eles não conheciam o Senhor no coração, não tinham o temor do Senhor no íntimo, por essa razão estimulavam o povo à vaidade e enchiam os corações com a mentira de que podiam viver do jeito que queriam viver e ainda assim agradar a Deus. Vemos isso no capítulo 1 quando Deus dispara suas advertências à nação por meio do profeta. Mas quero levar meus leitores ao impressionante cap. 28 dos versos 14 ao 23. Veja o que acontecia com aqueles homens; veja como a religiosidade falsificada faz a mesma coisa em nossos dias e em todo tempo e todos os lugares. Quando homens pensam que estão com seus corações cheios de confiança; que estão impressionando Deus, eis que Ele cria o mal e faz com que o mal venha disfarçado como um píton e abocanha as almas.  
        O que acontecia com aqueles líderes religiosos de Jerusalém? Eles simplesmente usavam a Bíblia, mas com pretexto para ficarem bem disfarçados. Notem bem o verso 13: “Assim, pois, a Palavra do Senhor lhes será preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e se quebrantem, se enlacem e sejam presos”. O leitor atento pode perceber que eles utilizavam as leis de Moisés, mas fragmentavam-na, torcendo tudo para criar leis e regras para manter o povo sob o controle deles. Nos dias do Senhor Jesus eis que isso era muito comum na prática religiosa dos judeus.
        Mas o fato é que a religiosidade falsa desconhece o Senhor; a religiosidade falsa é apenas um mecanismo para a satisfação carnal dos homens; a religiosidade falsa enfeita tudo e faz prevalecer as aparências, mantendo as pessoas aprisionadas e enlaçadas pelos líderes. Por essa razão Deus chama a atenção daqueles líderes: “Ouvi, pois, a Palavra do Senhor, homens escarnecedores, que dominais este povo que está em Jerusalém” (verso 14). Deu para o leitor entender? A religiosidade falsa é a mentira trabalhando em usar um pouco aqui e um pouco ali da verdade, e assim vai salientando a falsa paz em corações carregando de soberba. Nós estamos vivenciando isso em nossos dias, quando os falsos mestres estão por detrás desse frenesi religioso. Eles trabalham dia e noite, a fim de criar novos meios para manter homens e mulheres ocupados com suas atividades, sem saber o perigo que ronda as almas como um leão preste a dar seu bote.
        Meu amigo, não é o momento para seu arrependimento? Não é o momento para voltar de coração para a Palavra de salvação? Deixe a mentira e se atire à busca da verdade, como um sedento busca água, como um faminto busca o pão. Venha agora a Cristo, antes que o mal chegue e enlace sua alma para atirá-la na perdição eterna.
       

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