“Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje, a quem
sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do
Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa
serviremos ao Senhor” (Josué 24:15).
PARTE DE UMA ATITUDE ENVOLVENTE: “...Eu
e minha casa...”
Vamos
examinar nossas responsabilidades à luz daquilo que o texto nos ensina. Josué
foi bem enfático em sua decisão: “Eu e a minha casa...”. E quanto a nós hoje? Qual
será nossa responsabilidade nisso? Como vemos o quanto a liderança nos lares
hoje está tão fragilizada, creio que devo enfatizar a parte do homem nisso. Que
não pensemos que há exceção, porque todos nós precisamos nos humilhar e admitir
que para tomar tal atitude é necessário fé obediente à voz de Deus. Os homens
parecem carro sem combustível, o qual precisa ser empurrado até o posto de
abastecimento mais próximo. Mas não quero me envolver somente com a parte
masculina, porque todos nós os crentes temos participação nisso, homens,
mulheres e filhos.
É
claro que a mensagem deve ser dirigida primeiramente aos homens, porque no
texto não vemos outra pessoa sendo coparticipante da decisão de Josué. Ele não
foi para sua casa e pediu opinião da esposa e dos filhos. Naquele momento
ressoou a voz de um líder, de um homem responsável perante Deus, que queria ser
exemplo para um povo indeciso. Hoje vemos homens esperando que suas mulheres
tomem decisões importantes, que elas esperam que eles sejam corajosos e
decisivos. Por que os homens devem estar na linha de frente? Por que são eles
que devem ser como a locomotiva que puxa os vagões? É óbvio que os homens
sempre foram os responsáveis direto diante de Deus em relação às suas famílias.
No Velho Testamento sempre vemos Deus falando com os homens, até mesmo na lei.
Eram eles que deviam tomar a frente da família, ensinar aos filhos, tendo a
colaboração da esposa. As mulheres espirituais tinham seus atos de fé e
coragem, mas elas eram coordenadas pela chefia do marido.
As
mulheres modernas são enganadas quando pensam que os homens atrapalham a liberdade
delas, mas a verdade é que para Deus a liberdade minha consiste em que eu
obedeça a ele em minhas funções que me foram dadas. Como homem, sou responsável
diante de Deus pela minha esposa e pelos meus filhos. Se eu falhar, “a casa cai”
por assim dizer. Então, o homem deve ser decidido, como foi Josué, mesmo que
encontre oposição dentro de sua casa. Mesmo que ele tenha uma esposa insensata;
mesmo que seus filhos sejam rebeldes, enquanto estiverem na companhia dos pais,
eles devem acatar as decisões dele. A sociedade moderna está tentando impor
medo nos homens e até as mulheres rebeldes tentam fazer isso. Mas a verdade não
muda, que se os homens calarem, certamente o mal entrará e assolará
espiritualmente a família.
Devo
enfatizar também, que a parte espiritual é que deve governar as outras coisas
normais desta vida passageira. Sem o temor do Senhor e sua presença no lar,
simplesmente a casa terá sua porta aberta para o acesso deste mundo perverso e
para as ideias macabras de satanás. Um homem decidido diante de Deus saberá que
se sua casa não servir ao Senhor, então há de servir aos ídolos e
consequentemente a satanás. Alguns pensam que devemos ter a “mente aberta”. No
tocante às decisões deste mundo, serviço e outras coisas, devemos ouvir bons
conselhos e opiniões de outros. Mas no que concerne ao nosso lar não existe “mente
aberta”, porque ao fazer isso é a mesma coisa que abrisse a porta de minha casa
para qualquer pessoa ou qualquer coisa entrar. Se eu vê uma serpente entrando
em minha casa em nada serei compassivo com ela, porque certamente vou mata-la,
senão ela representará perigo para minha família.
O
mundo hoje está cheio de opiniões de profissionais e psiquiatras que tratam
sobre a família, mas indo contra a palavra de Deus. Não devemos ter a mente
aberta para isso. Já temos a palavra, temos seus conselhos e temos acima de
tudo o temor do Senhor. Devemos ser decididos: “...Eu e a minha casa serviremos
ao Senhor”
Nenhum comentário:
Postar um comentário