“Eu lhes digo: Quem
me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos
anjos de Deus” (LUCAS 12:8)
A VERDADEIRA
CONFISSÃO
Posso assegurar confiantemente que confessamos
o Senhor quando desprezamos ousadamente as propostas religiosas do mundo. O mundo moderno está lotado de mentiras
religiosas e parece que aquelas que há muito tempo pareciam sepultadas, de
repente forçaram seus sepulcros e ressurgiram. As mentiras religiosas formam o
maior e mais ardiloso galanteio espiritual de satanás entre os homens, tudo
porque ele confunde as coisas. As mais perigosas são aquelas que parecem ser
verdade, mas quando chegamos perto, descobrimos que são manobras do pai da
mentira. Hoje presenciamos isso. Tenho lidado com muitos que parecem felizes,
emocionais, oram muito e querem conservar essa emocionante felicidade que
irradia sua vida. Mas ao chegar perto percebe-se que são emoções apenas, pois
nada têm de base para um viver pautado pela fé, conforme aprendemos na palavra
de Deus. Ora, eu creio que não passa de uma arapuca para a alma.
Onde fica o crente nisso? O crente
simplesmente lida com os fatos do evangelho: “Como está escrito: de fé em fé,
pois o justo viverá da fé” (Romanos 1:17). O que acontece hoje é que um sistema
religioso que quer manter a tradição bíblica, fatalmente vai achar obstáculos.
Pastores que mantêm sua mensagem centrada na cruz hão de enfrentar solidão
neste mundo perigoso e enganador. Mas a fé cristã é assim e pronto. O crente
não volta atrás, ele segue firme e perante todos mantêm inflexível a sua
confissão: “Eu sou de Jesus, aleluia!”. Aqui nada tem a ver com o pastor nem
com sua denominação. Entra também o fator denominacional, porque o crente deve
sim saber qual a diferença entre sua fé e aquela fé ali. Ele está dinamizado
pela verdade da cruz; sua vida avança firmada na cruz e prossegue até ao fim.
As novas descobertas religiosas, as fantasias dos novos louvores isso não lhe
interessa coisa nenhuma. Aliás, hoje, urgentemente precisamos de homens e
mulheres assim, os quais não fogem assustados, como Saul e seus soldados
perante Golias.
Também,
confessamos quando preferimos o parentesco espiritual. O que quero dizer é que
nossa confissão nos liga aos verdadeiros crentes. Nas perseguições terríveis é
que os crentes se unem num só propósito de servir uns aos outros. Foi assim no
período de sofrimento que os santos passaram na Rússia e noutras nações que
eles puderam mostrar o quanto estavam cheios de amor por seus irmãos,
especialmente pelos mais fracos. Um afastamento da comunhão dos santos é sinal
claro que a fé não é verdadeira. Já conheci muitos que muito prometeram, mas a
confissão caiu por terra diante das pressões dos incrédulos. Os que se afastam
se ajuntam com os ímpios em rir e zombar da verdadeira fé cristã. Note a
confissão de Raabe, porque ela simplesmente abandonou seu povo e se aliou ao
povo de Deus. Essa é a fé vitoriosa. O Salmista disse que quantos aos santos
que há na terra, eles eram seu prazer. Que sejamos assim, unidos de coração ao
povo de Deus, como Moisés, o qual deixou todo conforto egípcio, a fim de sofrer
com o povo de Deus.
Aliás, essa é nova tarefa na terra.
Estamos no mundo para servir ao povo de Deus. Minha tarefa como pregador é
pregar para o bem espiritual deles e essa deve ser a tarefa de todos os
pastores. Para João Batista, ele considerou um privilégio servir a noiva, mas
fez questão de passar toda honra para o Noivo celestial. Não temos nós muito
para aprender com essas lições?
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