quinta-feira, 1 de março de 2018

UMA FIRME DECISÃO (4)



                            
“Então Acabe convocou todos os filhos de Israel; e reuniu os profetas no Monte Carmelo. Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quanto coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor  é Deus, segui-O, e se Baal, Segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu”  (1 Reis 18:20, 21).
                                               O CULTO ECUMÊNICO.
        O que acontecia em Israel é que os líderes pervertidos toleravam o culto a Jeová, desde que não perturbasse o culto a baal. Tudo começou com o ímpio Jeroboão e as consequências foram gravíssimas, porque não houve em Israel nenhum justo e piedoso que subisse ao poder, a fim de governar Israel, tirando da nação a idolatria promovida por Jeroboão com os bezerros de ouro. Mesmo Jeú escolhido por Deus para desarraigar a casa de Acabe, não resolveu o problema fundamental de Israel.
        Ora, nós sabemos que não há possibilidade de adorar a Deus e satanás ao mesmo tempo. O culto ecumênico é formado por essa mentalidade e por essa tentativa de unir o mal com o bem. Mas como adorar Deus e aos ídolos? Toda tentativa é inútil. O culto a Deus tinha seu local definido em Jerusalém; os sacerdotes eram homens da tribo de Levi, e os escolhidos da família de Arão eram encarregados dos serviços mais importantes do templo. E os reis eram da família de Davi. No norte tudo funcionava ao contrário. Se houvesse um rei capaz de mudar a situação e trazer um grande livramento espiritual, ele teria que deixar o trono e entrega-lo à liderança do sul.
        Quando um povo se acha distanciado de Deus, como estava o povo de Israel no reinado do norte, então, os recursos misericordiosos de Deus são vistos através dos seus profetas. Por muitos anos Deus demonstrou o quanto era longânimo, compassivo e benigno para com seu povo, por isso grandes nomes da história dos profetas se projetaram para anunciar em Israel a mensagem de arrependimento. Elias, creio eu foi o mais destacado, mesmo que Eliseu tenha feito mais milagres do que ele. Deus usou Elias para ser um tipo de “tormento” para o reino do ímpio Acaz e de sua perversa esposa, Jezabel. Foi nesse cenário de maldades, injustiça, crimes hediondos e medo que Deus encheu seu servo do poder do Espírito, a fim de encarar elementos tão criminosos.
        Mas ali estava a glória de Deus; o nome de Deus estava em jogo. Ali estavam milhares de homens – os falsos profetas, os quais se projetavam como elementos “espirituais”, pagos para falar o que o arrogante rei queria ouvir. Esse é o sistema ecumênico de culto. O que prevalecia era a maldade; a mentira era o destaque, caso contrário as ameaças de morte apareceriam. Num momento como esse normalmente os eleitos de Deus ficam ocultos. Foi nesse momento que Elias se destacou para desafiar a nação e mostrar quem era, de fato o Deus vivo e verdadeiro – baal ou o Deus das doze tribos de Israel.
        O que está acontecendo conosco não parece com o cenário religioso de Israel? Vemos como a igreja verdadeira, os verdadeiros crentes simplesmente ficaram ocultos. Não que eles tenham medo, mas sim porque a predominância da mentira como uma nuvem negra os encobriu. Nesse momento, homens cheios da palavra de Deus, com autoridade do IDE de Deus devem aparecer. É o momento para que destacada seja a palavra que vem do céu. Agora é o momento para que homens e mulheres deixem a timidez e tomem uma posição firme e segura na verdade e pela verdade. É o momento para que satanás seja revelado em suas manipulações religiosas e a glória de Deus seja vista, a fim de que muitos pecadores sejam salvos e livres da sedução do momento.

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