segunda-feira, 19 de março de 2018

“O VIVER ENGANOSO DOS MUNDANOS” (4)


                      
“Por que te orgulhas de teus vales? Por que te orgulhas dos teus luxuriantes vales? Ó Filha infiel! Tu confias em tuas riquezas e dizes: Quem me atacará?” (JEREMIAS 49:4).
AS PALAVRAS DE MISERICÓRDIA DE DEUS AOS MUNDANOS.
        Oh! Quanto podemos aprender acerca do Senhor em suas palavras! Aquilo que ele fala, dirigindo-se em tom de ameaças ao povo amonitas é o mesmo que ele fala aos homens em todo tempo e em qualquer lugar, porque os homens são iguais e suas atividades são as mesmas, acreditando que Deus não os contempla em seus malignos feitos.
Em suas palavras ele mostra que sua demora não significa ausência de punição. Os homens acreditam que Deus não é capaz de punir, por isso eles acreditam que a morte é apenas algo normal no viver aqui; eles não percebem o que significa consequências do pecado. Em sua santidade o Senhor odeia o mal, por isso os homens estão debaixo da ira, mesmo que milhares deles parece viver sem qualquer punição; parece que escondem suas maldades, de tal maneira que acreditam que ninguém está vendo. Quanta desgraça cai sobre a raça caída, porque desconhece quem é o Deus da revelação bíblica. O viver sem Deus neste mundo mergulha os homens na terrível desgraça aqui e na eternidade, sem que eles tenham qualquer noção do que está ocorrendo e de onde vem.
        A demora do Senhor em punir as maldades dos homens não significa que há ausência do juízo. Os homens colhem os frutos amargos de suas iniquidades imediatamente. Quando Amnon estuprou sua meia irmã, imediatamente ficou cercado de ódio, e o juízo o acorrentou usando sua arrogância; ali ficou decretada sua prisão invisível, até que a morte chegasse por meio da vingança de Absalão (2 Samuel 13). É claro que na morte física é que os homens experimentam o horror eterno da vingança de Deus, mas aquilo que os homens semeiam aqui, inevitavelmente hão de colher. Em Provérbios 5:22 o escritor sagrado diz: “As maldades do ímpio o prendem; ele se torna prisioneiro das cordas do seu pecado” (NVI). A demora do juízo fatal significa que Deus aguarda o tempo adequado, quando o mal chega a amadurecer. Ele parecia demorado em punir Sodoma e Gomorra, mas o fez no tempo certo, conforme vemos em Naum 1:3: “O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder...”.
        Também, o texto acima nos fornece preciosas verdades acerca de um Deus onipotente. É incrível como o pecado é ludibriador! É terrível ver como o pecado leva o homem a sentir-se como se estivesse em pé de igualdade com Deus e então disposto a desafiar aquele que é o todo-poderoso! Os homens podem agir como medrosos e tímidos ante as ameaças dos homens aqui, mas no que tange a Deus, não há neles qualquer senso de temor e tremor. Nas palavras dirigidas aos amonitas, o Senhor está como que zombando da insensatez daquele povo ao brincar diuturnamente com seus pecados. Mas os homens sempre agiram e agirão assim neste mundo. A principal função é anular Deus e sua glória; é determinar, segundo o raciocínio inútil, que Deus é como o homem, que ele está ausente, ocupado, distante e que nada pode.
        Mas, suas palavras revelam acima de tudo sua paciência, longanimidade e compaixão. Aliás, em toda extensão de sua palavra Deus mostra que ele age neste mundo com essa atividade tão cheia de compaixão. Ele simplesmente suporta os desaforo e as maldades dos homens contra Sua lei; ele simplesmente deixa para a ocasião própria. O que ele faz agora é invadir esse território mundano, mostrando seu poder em salvar. Ele está mostrando o quanto sua graça é poderosamente forte e o quanto pode atrair miseráveis pecadores para si, libertando-os da escravidão para torna-los novas criaturas.
        Não é o momento agora, para que você, meu amigo, caia perante esse majestoso amor?

Nenhum comentário: