sábado, 25 de maio de 2013

O PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL (28)



“Mas se não fizerdes assim, estareis pecando contra o Senhor; e estai certos de que o vosso pecado vos há de achar” (Número 32:23).
                                                        O JUIZO DE DEUS
                Prezado leitor, triste foi a colheita do pecado de Davi. Ele foi sofreu drasticamente pelas conseqüências daquilo que havia plantado. Por ser um homem de Deus, humildemente se humilhou sabendo que era culpado e estava pronto a sofrer até mesmo a morte, caso fosse o querer do Senhor. A notícia de que a criança estava enferma fez com que o rei buscasse o Senhor, pedindo-Lhe misericórdia, mas toda súplica foi inútil, porquanto a vida da criança não foi poupada.
         Agora veremos como o pecado perseguiu implacavelmente Davi no seio da família. Quão triste é quando Deus retira Sua mão de bondade e de restrição ao pecado! Pois foi exatamente isso o que aconteceu. Os homens não sabem que o poder para refrear a maldade incontida no coração pertence somente a Deus. Quando o Senhor retira Sua poderosa mão que refreia o mal, ninguém pode segurar a entrada impetuosa e maligna do pecado. O coração do homem é um verdadeiro tsunami do inferno, deixado solto romperá em destruição, trazendo sofrimento e angústia, especialmente aos mais fracos. É triste quando Deus visita uma família, uma nação ou uma pessoa com Sua Ira, porquanto o mal manifestará com sua fúria e impetuosa paixão.
         Foi exatamente isso o que ocorreu na família de Davi. O cap. 13 de 2 Samuel narra um dos mais trágicos acontecimentos revelados pela bíblia. Presenciamos ali o que acontece quando Deus abre o depósito da maldade do coração humano. Foi isso que ocorreu em Sodoma e Gomorra, quando Deus deixou que o mal corresse solto e assim aquelas duas cidades da planície do mar morto pudessem ser visitadas pelo furor de Deus.
         No palácio o simples desejo sexual de Amnon foi transformado numa infernal concupiscência. O pecado de Davi impossibilitou-o de proteger sua família, especialmente uma moça. A imoralidade tira do homem a autoridade de liderar sua família e cercá-la das maldades tão bem planejadas pela impiedade deste mundo. Qualquer atitude que venha a manchar a consciência paralisa o valente, incapacitando-o de cuidar da esposa e dos filhos. O palácio em Jerusalém estava agora desguarnecido dos ataques de satanás; o inimigo agora saltou pela janela para impulsionar as paixões e fazer com que os mais fracos venham a sofrer. Agora a alegria desaparece daquele recinto, porque o Guarda de Israel tirou Sua bondosa mão. Agora entra malignos conselheiros os quais são convocados para tirar a paz e trazer angústia e dor. O riso agora é de atrevidos e perversos que festejam quando satisfazem seus apetites sexuais desordenados. O palácio agora é lugar de lobos devoradores; habita ali o infame que pela lei merece a penalidade por ter abusado de uma jovem sem qualquer defesa.
         O pecado de Davi era agora seu perseguidor implacável e o rei não passava de um imbecil. Desapareceu do coração a capacidade de julgar as coisas; uma permissividade sem controle, com aparência de bondade entrou para solapar seu reino. Mesmo sabendo o que seu filho havia cometido, estuprando sua própria irmã, Davi nada fez, a não ser ficar irado pelo ato cometido. Aquele hediondo pecado foi odiado e certamente o mal atrai o mal. O castigo deveria vir pelas mãos do rei, mas eis que ele estava incapacitado para isso.
         Prezado amigo, não é isso o que ocorre em nossos dias? Não é verdade que o pecado entrou para destruir toda segurança da família? Não é verdade que por estarem brincando com a maldade, homens perderam o brio e autoridade dentro de suas famílias? Não é verdade que as mulheres ficaram desprotegidas, as moças estão entregues as paixões infames dos homens lá fora?

         Ainda há solução! O homem começa a viver quando, arrependido vai a Cristo! O sangue precioso é suficiente para limpar e purificar uma consciência culpado e erguer homens e mulheres para viverem neste mundo para a glória de Deus!

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