sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A PORTA ESTREITA (14 b)




Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós do lado de fora começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta. Ele vos responderá: Não sei de onde sois. Então direis: comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas” Lucas 13:25,26.

O JUIZO: “Quando o dono da casa...”

Mas o Senhor prossegue como vemos na passagem lida, mostrando o que irá acontecer quando milhares de almas estiverem no sofrimento eterno procurando em vão, inutilmente o socorro de Deus. Jesus está falando com aqueles homens que puderam vê-lo e presenciar os seus milagres, ele foi bem claro em dizer-lhes: “vocês vão estar com muitas desculpas naquele dia, mas será tudo inútil”.  O que estas pessoas vão alegar? Olhe bem o versículo 26 e irás entender “...comíamos e bebíamos na tua presença e ensinavas em nossas ruas...”. Parecia que suas razões iriam convencer. Eles estavam plenamente certos que pelo fato de que Jesus esteve no meio deles era automaticamente o ingresso certo para que eles pudessem ser aceitos no reino de Deus, mas Jesus em sua eterna bondade procura dissipar toda aquela confiança vaidosa e vã que o homem tinha, a fim de livrá-lo dos perigos vindouros.
Aquelas pessoas eram religiosas; como havia dito antes eles eram judeus; haviam nascido em um ambiente religioso, a nação judaica era a mais achegada as escrituras do velho testamento e eles examinavam todos os dias, em João 5 Jesus disse para os judeus que eles examinavam as escrituras e na realidade não havia entre as nações naquele tempo um povo mais perto da verdade que o povo judeu, eles se até mesmo se orgulhavam de varias coisas, mas especialmente porque eram descendentes de Abraão; gabavam em dizer que eram discípulos de Moisés, orgulhavam de possuírem a lei Deus, guardavam a lei, mas especialmente aqueles costumes externos, na aparência, que a lei exigia, como por exemplo, eles eram rigorosos em guardar o sábado, eles eram rigorosos em comer certas carnes proibidas pela lei.
Aquele povo chegou a achar que o único povo que verdadeiramente Deus amava era o povo judeu, o resto, as outras nações eram desprezadas por eles, eles consideravam como cães e menosprezavam os outros povos. Mas o senhor procura lançar fora toda aquela fé falsa e para isso o Mestre não hesita em falar-lhes francamente, Ele não ficou adulando suas almas; Ele não ficou procurando tirar dinheiro delas; Ele não ficou procurando meios para conseguir aplausos deles. Diante do Senhor estavam almas eternas. Aquelas pessoas estavam se apoiando num falso alicerce que iria desmoronar logo no abismo eterno, se o alicerce daquelas pessoas não era o alicerce bíblico o fundamento da fé era falso. Eles estavam como que dormindo, eles achavam que por não cometerem sérios pecados como outros cometiam seriam recebidos no reino de Deus como Moisés e outros. Eles na aparência eram religiosos, mas era algo somente por fora e nada tinha a ver com a mudança efetuada por Deus no coração. O Senhor realmente amava aquele povo, por isso, cumpria o dever do amor e sabe qual o dever do amor?        Falar a verdade. Então amigo, a mensagem do Senhor nesta passagem é uma mensagem revestida de grande glória, de imensa compaixão, grande ternura e profunda misericórdia. Ele Jesus, como Deus, já estava vendo a ruína daquelas almas, Ele já estava vendo como aquelas almas andavam neste mundo tranqüilas, despreocupadas, contentes porque tinham o que comer, onde morar, com que vestir e estavam contentes na religiosidade delas e não percebiam que estavam escorregando no tempo em direção ao juízo simplesmente porque não haviam nascido de novo, não haviam entrado na porta estreita. Vê meu amigo o argumento do Mestre Ele estava dizendo ali no versículo 26: acordem, acordem agora, batam na porta da misericórdia de Deus agora, porque vocês vão bater na porta um dia e ela vai estar fechada, aí não tem mais jeito, aí será tarde demais. Jesus está como que dizendo: um dia vou fechar a porta, um dia Eu vou me levantar, Eu sou o Juiz, vou trancar a porta com a morte de cada um, mas Ele diz: Eis-me aqui, Eu sou a porta se alguém entrar por mim será salvo e ela está aberta.

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