segunda-feira, 4 de maio de 2020

A PAZ QUE É PERMANENTE (3)



“ Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27)
A PAZ QUE O SENHOR OFERECE AOS PECADORES: “A minha paz...”
        A paz que o Senhor oferece aos pecadores, Ele o faz como dádiva Dele? “A minha paz vos dou...”. Note bem que Ele dá e essa verdade deve encher o coração arrependido de felicidade. Onde neste mundo poderemos achar algo eternamente valioso, chegando a nós de forma gratuita e graciosa? Observe bem que o mundo nada tem para oferecer aos perdidos e quando eles tentam fazer é porque o que oferece é perigoso e ilusório. Quantos elementos perigosos e gananciosos, durante a história têm ocupado a posição de clérigos, a fim de extorquir o povo com ensinos que enganam as almas. É triste ver quantas almas foram feitas herdeiras do inferno, porque colocaram a confiança naqueles vendedores de indulgências.
        Essa história antiga não ficou marcada no passado, porque os amantes das riquezas sempre aproveitarão a ocasião, a fim de vender paz com Deus ao povo. Ainda têm os larápios que aparecem nutridos de piedosos e enviados de Deus. Eles são os amantes dos bens dos outros e a religião é uma porta que leva com facilidade à fonte dos tesouros daqueles que lutam para ganhar seu sustento diário. Normalmente têm os que se agarram às melhores oportunidades que aparecem, a vim de ganhar desonestamente seu sustento e ajuntar riquezas no custo do sofrimento alheio.
        Mas não é assim com o nosso Senhor, pois de seus lábios fieis Ele promete dar Sua paz. Não podemos deixar de lado esse tesouro exposto aos homens. Quem prometeu é fiel, não pode mentir; quem prometeu é Aquele que provou que todo bem, conforto, poder, riquezas e dádivas terrenas e eternais vêm de Suas poderosas mãos. Nunca o Senhor iludiu qualquer pecador. Seus discípulos, mesmo naqueles momentos cruéis, quando as sombras da morte começavam a dissipar toda luz, ainda assim eles enxergavam no Mestre Deles o Salvador e Senhor em quem eles podiam confiar. Suas palavras não foram meras palavras. Aquele que fez o céu e a terra apenas com Suas palavras de ordem, ali inseriu essa paz em seus corações. O que eles precisavam era aquilo que experimentariam nos momentos difíceis.
        Então meu amigo, você pode entender isso agora? Ele está querendo dizer que quando qualquer pecador se achegar a Ele, de todo coração, certamente Ele dará Sua paz. Não foi assim que Esse maravilhoso Salvador fez com aquela mulher adúltera? (Lucas 7). Aquela alma confessa foi aos pés do Senhor levando consigo todo seu inferno de angústia, miséria e culpa, mas ao ouvir Suas palavras de perdão, eis que ela pode ser erguer dali cheia das dádivas celestiais vindas das palavras que ela tanto queria ouvir: “A tua fé te salvou. Vai em paz”. Veja bem que o Senhor concede aos perdidos aquilo que é eficiente e eternamente melhor. É impossível cair aos pés Dele em santo arrependimento e confissão e erguer-se dali com o mesmo fardo que havia levado.
        Digo mais que Suas palavras são suficientes. Os mundanos vivem à busca de coisas aceitáveis à natureza carnal, assim como a multidão foi procurar Jesus por causa do milagre da multiplicação. Bondoso é o Senhor e vezes após vezes Ele concede o que os homens tanto pedem. Ele nenhum bem sonega aos que precisam dessa bondade. Que coração terno e compassivo do Senhor! Mesmo que o mundo inteiro seja uma demonstração clara dos espetáculos de Sua bondade, mesmo assim Ele ainda põe seus bens nas mãos de homens e mulheres que O buscam. Mas para as almas aflitas, as quais buscam Sua paz, basta Sua palavra de ordem; basta o simples: “A minha paz vou dou...”. As almas famintas se sustentam do fato que não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. É isso que serve como completo nutriente aos famintos: “A minha paz vou dou...”


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