quarta-feira, 31 de julho de 2019

PERIGOS DE UM VIVER REBELDE CONTRA DEUS (2)



“Com tudo isto ainda pecaram, e não deram crédito às maravilhas. Por isso consumiu os seus dias na vaidade e os seus anos na angústia” (Salmo 78:33)
 INTRODUÇÃO:
        Permaneço um pouco mais na parte introdutória, mostrando quem era Israel no Velho Testamento.
1.     Foi o povo que alcançou a misericórdia de Deus na libertação do Egito. Não houve outra nação que obteve tamanha compaixão de Deus. Quase 500 anos antes Deus havia feito uma aliança com Abraão e dessa aliança surgiu esse povo, a fim de que Deus mostrasse em toda terra a força do Seu poder. A história desse povo e sua libertação do Egito são narradas a partir do livro de Êxodo, sob a inspiração do Espírito Santo.
2.     Foi o povo da aliança que Deus fez com Abraão. Parece uma dissonância, mas o que quero ressaltar aqui é que Deus tinha por meta, através desse povo, narrar a história da Sua salvação. Nem todos da nação de Israel eram realmente pertencentes ao povo de Deus, nem todos eram salvos. É bom que examinemos esse detalhe em Romanos 9, além de que lembremos bem o quanto Deus destaca a impiedade de milhares, durante o trajeto do Egito para Canaã.
3.     Foi o povo que pode caminhar do Egito em direção à Canaã e viu as maravilhas de Deus, coisas que outras nações jamais vislumbraram. Nunca houve um povo que teve tantos privilégios como Israel. Deus nunca exibiu atos poderosos para outras nações, como fez com Israel e um dos propósitos era para que a nação pudesse confiar na provisão, proteção e sustento do Senhor durante a peregrinação.
4.     Boa parte daquela imensa multidão de Israelitas era constituídas de pessoas ímpias, por isso em pleno deserto mostraram o que eram. Realmente, os israelitas crentes deram trabalho, mas os não crentes tinham atitudes hostis e rebeldes. Tomemos o caso de Coré, Datã e Abirão (Números 16), demonstrando ali que aqueles elementos e outros que morreram eram ímpios, por isso caíram vivos no inferno.
5.     A atitude do Senhor para com eles foi para mostrar o quanto a incredulidade motiva a ira de Deus. Vemos as demonstrações da ira de Deus, não somente no Salmo 78, como também no Salmo 106. Mesmo diante de tanta bondade, mesmo assim desafiaram a Deus e provocaram sua cólera várias vezes.
6.     A punição deles veio para mostrar o que Deus faz com homens e mulheres que se rebelam contra a palavra dele. Que assim possamos andar em temor a todo instante em nosso viver. Devemos saber o quanto essas lições têm a ver com nossas vidas hoje e servirá para outras gerações que virão, a fim de mostrar aos homens o perigo de não temer e obedecer a Deus. Uma vez dada a introdução, procurarei destacar três lições básicas que emergem do texto:
1.     Os atos de rebelião do homem contra Deus. À luz de toda Escritura veremos o quanto somos semelhantes àqueles ímpios, os quais mesmo diante da morte não cessavam de provocar a ira de Deus.
2.     Os castigos de Deus que aparecem como pacotes de bênçãos. Quando uso a expressão “pacotes de bênçãos”, refiro-me àquilo que parece ser bênçãos da graça, mas que realmente é resultado da ira Dele.
3.     E os horrores vistos em seus anos finais. Com esse terceiro ponto encerrarei a mensagem. Que o Senhor venha nos encher de Seu santo temor, para que vivamos em santa obediência enquanto aqui vivermos.


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