sexta-feira, 26 de julho de 2019

DO SENHOR É A GUERRA (11 de 12)



“Toda esta multidão saberá que o Senhor salva, não com espada, nem com lança. Porque do Senhor é a guerra, e ele entregará todos vós nas nossas mãos” (1 Samuel 17:47) SUA INFLUÊNCIA SOBRE NOSSAS MENTES E EMOÇÕES.
                               ESCOLHEMOS SOMENTE AS MELHORES ARMAS
        Escolhamos também as poderosas armas do zelo. Os valentes de Davi eram homens ocupados com a guerra; eles não tinham medo da morte, pois eram ousados e destemidos. Consideremos a vida de Urias, porque bastam suas palavras ditas ao rei Davi (2 Samuel 11), o qual naquele momento não passava de um covarde, para que vejamos o perfil de um homem considerado como valente. Ele veio da guerra, porém seu coração estava na guerra: “...A arca, Israel e Judá ficaram em tendas; e Joabe, meu senhor e os servos de meu senhor estão acampados no campo; e eu hei de entrar na minha casa, para comer e beber, e para me deitar com minha mulher? Pela tua vida e pela vida da tua alma, não farei tal coisa” (2 Samuel 11:11). Eis aí, em poucas palavras o que significa ser um valente naquele tempo. Urias veio como um servo e queria voltar à guerra como servo. Ele não veio descansar um pouco; não veio para matar a saudade da esposa e deitar-se com ela. Não era esse um comportamento de um herói de guerra. Que lição para o rei Davi!
        Nosso Senhor foi o modelo de zeloso. De fato, o zelo pela casa de Deus Lhe consumiu e nosso Senhor não descansava, a fim de que a causa de Deus fosse feita. O zelo faz com que os fieis neguem seu direito de viver, porque foram chamados para uma batalha que poderá custar sua própria vida aqui. Quanto falta de homens zelosos pela causa do Senhor em nossos dias! Faltam homens e mulheres que não estão ocupados em agradar parentes, amigos e até mesmos os pais, porque querem ver a glória de Deus e a obra Dele acontecendo. Homens zelosos procuram o bem da igreja e o bem de todos; os zelosos são pessoas de oração, da palavra; são os que exortam uns aos outros, que admoestam, que procuram a disciplina pessoal e da igreja.
        Escolhamos também a paciência como uma arma de fundamental importância na guerra do Senhor. Não estamos querendo que as coisas aconteçam de qualquer maneira; não nos intimidamos quando tudo parece perdido. Com paciência lutamos, esperando de Deus a vitória. Davi, enquanto era perseguido por Saul, esperou com paciência o tempo da ação de Deus. Nunca ele empunhou espada para matar Saul, pois sabia que na ocasião certa as coisas funcionariam da maneira como Deus queria. Foi nessa paciência que muitos Salmos foram escritos e que ficaram registrados, para o bem do povo de Deus em todos os tempos e em todos os lugares.
        Finalmente, podemos afirmar categoricamente que confiamos na vitória. Na batalha de Deus não há “talvez”. Quando Deus enviou Josué Ele dirigiu-lhe esta pergunta: “Não to mandei eu?...”. Era para aquele moço entender que a batalha era de Deus, por isso a vitória era certa. Quando há derrota é porque algum mal entrou, alguma desobediência da parte do próprio líder. O que parecia vitória para Saul, tudo terminou em terrível derrota. Por quê? Saul fez da guerra do Senhor sua própria guerra e tomou a glória para si. Eis aí sua ruína. Que o Senhor nos encha de Sua misericórdia! Que Ele venha nos tornar homens e mulheres corajoso, fortes e zelosos. “Campeões da pela sagrada, o clarim chama à luta os fieis!”.


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