quarta-feira, 29 de junho de 2016

A FRAGILIDADE NATURAL DOS HOMENS (6)




“Mas todos nós somos como o imundo e todas as nossas justiças como trapo da imundície; todos nós murchamos como a folha e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam” (Isaías 64:6)
OS PRINCÍPIOS DA MORTE OPERANDO EM NOSSOS CORPOS
        Avanço um pouco mais, a fim de mostrar como os princípios da morte operam em nossos frágeis corpos, chamados por Paulo em Filipenses 3:21 de “corpos de humilhação”. Não esqueçamos que a mais poderosa obra do pecado em nossos corpos é mostrada na morte, e isso em todos os aspectos. A morte é prova cabal de nossa culpa, e não importa a idade, pois ninguém, nem as crianças, nem os jovens em sua força, assim como os mais idosos, não há quem possa se gabar de que está livre desse poder corrosivo da morte em nossos corpos mortais. O salário do pecado tornou nossos corpos descartáveis, assim como esses copos que usamos para beber água, depois facilmente amassamos e atiramos à lixeira.
        Também, o pecado em nós ocasionou o poder para que sejamos tomados pela morte física a qualquer momento. Não há qualquer segurança aqui; não há planos de saúde e nem ambiente que possa servir como um tipo de lugar forte para que essa inimiga entre. Ela está presente para mostrar a realidade desta vida; para salientar que os perigos eternos nos rondam como predadores ferozes. Basta uma ordem da parte de Deus e a morte mostrará sua força capaz de desafiar os mais poderosos deste mundo. Para a morte não há riquezas, suborno, saúde, posição. Não fosse a misericórdia de Deus essa furiosa serva do inferno já teria dissipado todos os habitantes desse sistema anti-Deus. Podemos esquecer de Faraó? Lembre bem daquilo que Deus falou por meio de Moisés que o arrogante monarca ainda estava vivo para que fizesse exatamente o que Deus em Sua soberania tinha planejado, caso contrário já teria sido extirpado da face da terra (Êxodo 9:15,16).
        Hoje vejo como as superstições religiosas têm desafiado a morte. Não esqueço de uma senhora que estava com câncer, mas que procurava encobrir sua situação, achando que já estava curada, devido o fato que pastores e outras pessoas lhe afirmavam que ela “em nome de Jesus” já estava curada. Eu e minha esposa passamos a cuidar espiritualmente e até mesmo fisicamente dela. Mas foi triste quando ela foi ao médico e este lhe afirmou que o câncer tinha avançado e que humanamente não tinha mais possibilidade para cura. Falo isso para que todos saibam que nossa situação é angustiante neste mundo e que neste momento milhares de homens e mulheres, em qualquer idade estão sendo ceifados pela famigerada morte. E mesmo que haja saúde, nada disso pode significar que há segurança. As notícias de hoje correm mostrando acidentes, assassinatos e outras atividades da morte em todos os lugares neste mundo. O terrorismo mundial ameaça todos e ninguém hoje se sente seguro em sua casa, na rua e em qualquer lugar.
        Tudo isso vem salientar o fato que nosso viver é breve, que conforme a linguagem de Deus, somos como ervas que nascem hoje e amanhã é ceifada. Somos como fumaça que se dissipa em pouco tempo e nossa existência é brevíssima aqui. Tudo isso é para mostrar a todos o quanto a Palavra de Deus é veraz; como homens e mulheres devem se humilhar, devem reconhecer que tudo aqui é ceifado pela eficiência da morte. Somos tão envolvidos com as promessas inúteis deste mundo que tendemos a ignorar a história; nem sequer ousamos investigar o passado, a fim de conscientizar que foi embora todo sonho, planos, felicidade, força, sucesso, etc. tudo foi devorado pela tenebrosa morte, assim como faz o fogo. A nossa esperança está no estupendo triunfo de Cristo sobre a morte ali na cruz e na ressurreição: “Onde está, ó morte a tua vitória?  Onde está, ó morte o teu aguilhão?” (1 Coríntios 15:55).

       

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