terça-feira, 27 de agosto de 2013

O PURO EVANGELHO (13)




Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi, que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3)
A CONFISSÃO DESSA MENSAGEM: “...Cristo morreu pelos nossos pecados...
         Caro leitor, não podemos esquecer que a morte de Cristo na cruz foi substitutiva; que Seu povo foi unido a Ele na morte, sepultamento e ressurreição e que isso tem um efeito de incrível mudança no viver do salvo. A fé verdadeira toma posse dessa verdade, pois há uma ligação entre o Senhor e Seus santos. Tenho mostrado aos meus leitores que essa frase só é verdadeira quando aparece como confissão, pois é a confissão que mostra o quanto isso está ligado ao coração.
         A confissão também é feita individualmente: “Cristo morreu pelos meus pecados”. Eis aí a confissão do salvo. Nessa confissão o crente não somente declara sua culpa, como também apresenta o perfeito substituto. Todos os crentes que passaram por este mundo confessaram isso e todos os salvos que habitam neste mundo confessam a mesma coisa. Caro leitor é isso o que significa uma só fé. Não é um ajuntamento de várias entidades evangélicas, mas se uma só confissão que mostra de onde os santos vieram e para onde estão indo.
         Digo também que essa confissão vem de uma experiência particular. A fé é algo individual e isso significa que não há possibilidade de passar essa confissão para outro. Já vi demais isso no evangelismo. Pessoas numa tentativa de buscar resultados tentam colocar confissão na boca de outro. Confissão é algo do coração, é natural e vem do conhecimento da verdade no íntimo. Não foi preciso alguém ensinar o ladrão na cruz, pois a visão do Salvador e um novo coração cheio da verdadeira fé o levou a fazer a petição que o salvou e o levou ao céu: “...lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. A confissão nem sempre será igual a outra, mas transmitirá a mesma verdade pronunciada por um coração humilhado e cheio de temor. Mesmo que não seja pronunciada pelos lábios, essa confissão que vem de um novo coração está sempre sendo falada em oração, testemunho e cânticos pelos remidos do Senhor.
         Caro leitor, não há como passar para outro. É um trabalho inútil tentar fazer com que pessoas façam uma decisão de salvação, sem uma obra interior, no coração pelo Espírito de Deus. As bocas não salvas não podem confessar a Cristo, pois vivem confessando em prática que amam seus pecados e que amam o mundo. Não adiantar por energia cristã numa alma não convertida, porquanto logo aquela energia será dissipada. “Cristo morreu pelos nossos pecados” é uma confissão de fé dita, cantada, aparece em oração e no testemunho dos crentes. Eles sempre vão falar isso aqui e jamais haverá qualquer obstáculo que impedirá essa verdade. Foi isso o que os apóstolos disseram aos inimigos do evangelho: “não podemos deixar de falar daquilo que vimos e ouvimos”. Essa é a confissão que revela o íntimo amor de Cristo pelos Seus santos, mas também revela o quanto os santos estão ligados a Ele. É isso que aparece na frase de Cantares: “Eu sou do meu Amado e meu Amado é meu”.
         Caro leitor, o mundo pode tapar a boca dos crentes, mas não pode anular a confissão, porquanto é algo da graça feito no coração. É uma ligação eterna entre Deus e o salvo. Mesmo quando um crente está esmagado pela fraqueza; quando o mundo parece tão envolvente, mas essa confissão pode erguê-lo em santa coragem e poder, a fim de por todo reino inimigo debaixo de seus pés, por amor a Cristo. Certamente a falsa fé há de forjar uma confissão. Há de por fogo estranho no ambiente, a fim de mostrar uma confissão inexistente no coração. Mas a verdade é que quando a confissão não vem de um coração cheio de temor ao Senhor, tudo será um culto mundano e carregado de fermento do mal.
         Pode bem ser que alguma alma hoje mesmo pode confessar a Cristo como Senhor e Salvador; pode agora mesmo invocar o grande Nome para ser salvo. Maravilha! Deus está purificando corações e enchendo do verdadeiro e santo louvor!

Nenhum comentário: